Cidades

Corpo de bebê de 5 meses que morreu após passar mal em creche é sepultado

A menina foi sepultada no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Apesar de a maior parte dos parentes da família residirem no nordeste, as pessoas presentes estavam muito abaladas com toda a situação.

postado em 15/07/2017 12:06

Com muita comoção, familiares e amigos se despediram na manhã deste sábado (15/7) de Alice Viana de Andrade, bebê de 5 meses que morreu após passar mal em creche do Riacho Fundo I. A menina foi sepultada no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Apesar de a maior parte dos parentes da família residirem no nordeste, as pessoas presentes estavam muito abaladas com toda a situação.

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Alice morreu no segundo dia em que foi para a creche Baby Hotel Vovó Tânia. Ainda não se sabe quais foram as circunstâncias da morte. Até agora, as informações são de que a menina teria passado mal. Ela chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros (CBMDF), e levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do Núcleo Bandeirante. Segundo os relatos, a vítima não respirava quando chegou ao local e precisou ser entuada - já que apresentava obstrução nas vias aéreas.

A enfermeira e amiga da mãe da vítima, Jaqueline Silva de Moraes César, contou que a dona da creche foi até a UPA, acompanhada pelo filho e uma terceira pessoa, mas que só ofereceu ajuda para o sepultamento quando soube do resultado do laudo com as causas da morte, ainda não esclarecidas. Apesar disso, a família precisou fazer uma "vaquinha" para pagar os custos do sepultamento.

Relembre o caso

A tragédia ocorreu na quinta-feira (13/7), na QS 14, por volta das 9h30. O pai da menina, Renan Viana, deu uma mamadeira à pequena e a levou, por volta das 11h30, para o segundo dia da menina na unidade de ensino. Segundo a cunhada de Viana, Rosineide Soares, 30 anos, por volta das 15h30, os funcionários da creche teriam entrado em contato com a família, informando que Alice havia passado mal e tinha sido levada para a UPA. Rosineide contou que a diretoria da Baby Hotel Vovó Tânia deu várias versões sobre o caso. Em uma delas, a criança havia sido encontrada no berço, sem respirar. Em outra, ela teria engasgado com o lanche da tarde. Na terceira versão, a menina havia se esgasgado com o almoço. Procurada, a unidade de ensino não atendeu as ligações do Correio, apesar de ter funcionamento 24h.


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