Cidades

Justiça encaminha processo de sequestradora do Conic para o DF

Juiz criminal de Planaltina de Goiás entende que, apesar de a sequestradora ter sido presa no estado vizinho, o crime ocorreu na capital federal

Júlia Campos - Especial para o Correio
postado em 17/07/2017 15:29

Cevilha responderá por uso de documento falso e subtração de incapaz, crimes que podem render até 12 anos de reclusãoO processo de Cevilha Moreira dos Santos, acusada de raptar um bebê no Conic, no fim de junho, será enviado para o Distrito Federal. De acordo com o juiz criminal de Planaltina de Goiás, apesar de a sequestradora ter sido presa no estado vizinho, o crime ocorreu na capital federal.

O advogado de Cevilha, Gilson dos Santos, o processo chega ao DF, no máximo, até quinta-feira. Todo o trámite burocrático deve ocorrer até a próxima semana. "Após a publicação, deve passar pelo Ministério Público, e o juiz daqui precisa alocar uma vaga para ela na Colmeia. Daí, deve montar uma escolta, que vai sair de Brasília até a Cadeia Pública de Planaltina de Goiás, para fazer toda essa transferência", destaca.

Cevilha foi autuada por uso de documento falso e subtração de incapaz, crimes que podem render até 12 anos de reclusão. Mas, segundo Gilson dos Santos, a acusação sobre a documentação não deve ser concluída. "Ela não chegou a usar, apenas portou. Isso vai reduzir a pena. Quando o processo chegar aqui, vou pedir, novamente, a liberdade dela", adianta.

O sequestro

Cevilha Moreira sequestrou uma criança de 3 meses em uma clínica de exames admissionais, no Conic, em 29 de junho. A mãe da criança, Arlete Bastos da Silva, deixou a filha aos cuidados da acusada enquanto era atendida e contou à polícia que, quando voltou para buscar a menina, não viu mais a mulher nem a criança.

A sequestradora foi localizada por policiais militares de Goiás em Planaltina (GO), cidade distante 60km do Plano Piloto, e presa sete horas após o rapto. Os policiais também encontraram com Cevilha uma Certidão de Nascimento, na qual ela registrou a menina como filha. O documento, segundo a polícia, reforça a premeditação do crime.

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