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Caso Quezado: Policial civil se torna ré na Justiça por homicídio do marido

A agente Mirtes Gomes Amaro afirmava em depoimentos que o esposo, o Policial Militar Daniel Quezado Amaro, havia se matado na sua frente

Um ano e meio após a morte do sargento da Polícia Militar Daniel Quezado Amaro, o Tribunal do Júri de Brasília atendeu denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e tornou a agente da Polícia Civil Mirtes Gomes Amaro ré por homicídio qualificado pela morte do marido. A mulher sustentava em depoimentos que o marido havia se matado na frente dela.

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[SAIBAMAIS]O caso ocorreu no apartamento do casal, no Sudoeste, em 24 de fevereiro do ano passado. Um laudo de exame de corpo de delito produzido pelo Instituto de Medicina Legal (IML) da Polícia Civil do DF mostrou que o militar tinha um ferimento na palma da mão direita, produzido pela ação de ferrolho na pistola (mecanismo que serve para carregar a arma).

O resultado revela, ainda, que a bala fez um trajeto de cima para baixo e, discretamente, da esquerda para a direita, enquanto os familiares afirmavam que Quezado era destro. O relacionamento do PM com Mirtes durou 25 anos. Ele se causou aos 20, assim que passou no concurso para a corporação. Eles tiveram um filho, o advogado Sérgio Amaro Neto, 26 anos.