Yasmin Cruz*
postado em 22/07/2017 08:00
A Mega-Sena acumulou pela nona vez consecutiva. O prêmio, que chega a R$ 78 milhões, é o segundo maior a ser pago no ano ; em abril, o vencedor recebeu R$ 101 milhões. Nas casas lotéricas do DF, chamam a atenção as filas dos que tentarão a sorte no sorteio de hoje. É o caso da aposentada Ana Pereira, 72 anos. Ela mora em Buriti, Minas Gerais, e está em Brasília para realizar uma consulta. ;Se eu levasse o dinheiro para casa, além de ajudar a minha família, faria uma faculdade de psicologia, que sempre foi o meu sonho, mas nunca tive condição;, conta. A neta dela, Vanessa Cardoso, 17, também de Minas, cursaria medicina caso acertasse as seis dezenas. As duas saíram confiantes da Lotérica Fique Rico, na Rodoviária do Plano Piloto, logo após fazerem o jogo.
[SAIBAMAIS]Além dos R$ 78 milhões, será possível ganhar prêmios ao acertar quatro ou cinco números, entre os 60 disponíveis. Os sorteios são realizados às quartas-feiras e aos sábados. Na última quarta-feira, foi sorteado o Concurso n; 1.950, com a sequência 10-21-32-34-48-57. Não houve ganhador. No total, 88 acertaram cinco números e receberam, cada, R$ 52.163,05. O sorteio do Concurso n; 1.951 será realizado hoje, às 20h, no Caminhão da Sorte da Caixa Econômica Federal, em Atibaia (SP).
O povo fala
O que você faria se levasse o prêmio acumulado da Mega-Sena?
Alberto de Jesus,
64 anos, motorista particular, morador de São Sebastião
;Com esse dinheiro, eu compraria uma casa e doaria alguma coisa para uma entidade;
Luciano Batista Salvador,
39, cobrador, morador de Brazlândia
;Eu ajudaria a minha família e compraria um castelo para a minha rainha (mulher dele);
Frederico Jorge,
42, auxiliar de limpeza urbana, morador do Guará
;Eu compraria uma casa. Quero ter um local só meu, onde eu possa morar;
Ricardo Gomes,
42, auxiliar de limpeza urbana, morador de Ceilândia
;Eu arrumaria os meus dentes. Tem muitas coisas que quero fazer, mas esse é meu maior sonho;
Carlos André,
31, profissional de educação física, morador de Águas Claras
;Eu aplicaria o dinheiro e viveria de viajar. Não precisaria trabalhar nunca mais;
Fernanda Figueiredo,
33, profissional de educação física, moradora do Sudoeste
;Saía do país. O Brasil não é lugar pra viver, não com a atual situação. Essa seria a minha única chance de sair daqui;
* Estagiária sob supervisão de Guilherme Goulart