Cidades

Passeio do Brasília Capital Moto Week leva 40 mil motos às ruas

Motociclistas passaram pelo Eixo Monumental, pela L4 sul, pela Ponte JK e pelo Eixão Norte

Renata Rusky
postado em 29/07/2017 17:58

Regiane Idogawa com seu grupo, o Morpheus, que veio de São Paulo

A quantidade de motos pelas ruas da cidade aumentou desde que começou a 14; edição do Brasília Capital Moto Week, em 21 de julho. Mas nada se compara à tarde deste sábado (29/7), quando aconteceu o tradicional passeio do festival, sempre previsto para o penúltimo dia de evento.


No ano passado, foram 40 mil motos percorrendo as ruas da cidade. Embora a organização do evento ainda não tenha um número exato, ela garante que que o número de 2016 foi superado. Neste domingo (30/7), o evento chega ao fim e o público total também terá aumentado em relação ao ano passado, segundo organizadores.

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Quem dirigia pelo Eixo Monumental, L4 sul, Ponte JK ou Eixão Norte pode ter visto a movimentação. Regiane Idogawa, 40, gerente de projeto, veio de São Paulo para o evento. Já é a quarta vez que participa. Desta vez, pulou o passeio, mas recomenda a todos: ;É muito bom. É um astral diferente ter tanta moto te acompanhando;, relembra. Ela participa do grupo Morpheus, só de casais motociclistas. Todos pilotam, inclusive as mulheres. ;Aqui, somos nós que mandamos;, brinca.

Mulheres na direção

Hivana Paredes, 51, aposentada, participa do passeio todo ano. Embora more aqui em Brasília mesmo, não se cansa das paisagens e acredita que pilotar na companhia de tantas outras motos dá um astral diferente. Wladia Barca, 50, aposentada, aproveita a garupa da amiga, já que vendeu a moto dela recentemente. ;Desde pequena eu gosto de moto. Pilotar uma dá uma sensação de liberdade muito forte;, afirma Hivana. Hivana tinha uma moto maior, além da retrô atual, mas se desfez por ser muito pesada para ela. Segundo ela, a possibilidade de pilotar motos mais leves também atrai mais mulheres.

Hivana com sua moto retrô e com a amiga Wladia

Marilene Caixeta, 61, aposentada, é mais uma das mulheres motociclistas. Em 2007, ela estava saindo de uma depressão e acabara de ficar viúva, quando conheceu um casal, pegou carona na moto de um deles e se apaixonou pela sensação. Ela veio de Sete Lagoas, MG, para o evento acompanhada de mais 22 motos, todas pilotadas por homens. As mulheres, só na garupa. Para ela, dirigir seu triciclo (o máximo que o Detran lhe permitiu) é uma superação, já que teve poliomielite na infância e não andava até os 15 anos. ;Eu fiquei encantada de ver tanta gente que ama motos. Estou deslumbrada. É um orgulho pra mim estar entre essas pessoas;, conta.


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