Cidades

Mulher é assassinada pelo marido com facada no pescoço em Ceilândia

A vítima, de 23 anos, foi atacada pelo marido, de 27, em casa, na QNO 18 de Ceilândia. na manhã desta quinta-feira (3/8). De acordo com a Polícia Militar, os vizinhos contaram que ela gritava o nome dele antes de morrer

postado em 03/08/2017 15:06
Fachada da casa em que ocorreu o crime
Uma mulher foi morta pelo companheiro com uma facada no pescoço. A vítima, Glória Maria Feitosa dos Santos, 23 anos, foi atacada por Francisco Pereira dos Santos, 27, em casa na QNO 18 de Ceilândia na manhã desta quinta-feira (3/8). O crime aconteceu por volta das 8h. O casal estava junto há nove anos e tinha um filho de 7 anos.

Os dois são de Caxias (MA), município distante 362 quilômetros de São Luís, mas chegaram a Brasília há quatro anos. Francisco era foragido da Justiça depois de matar um homem. Segundo o delegado-chefe da 24; Delegacia de Polícia (Setor O ; Ceilândia), Ricardo Viana, Glória achava que era também era procurada pela polícia, mesmo não tendo tido participação no crime cometido no Maranhão. Por essa razão, usava o nome de Fernanda.

O delegado explicou que, na noite desta quarta-feira (2/8), Glória tinha saído de casa e falou para o companheiro que iria para a residência de uma amiga. No entanto, na manhã desta quinta-feira (3/8), ao deixar o filho de 7 anos na escola, descobriu que a companheira estava com outro homem. ;Quando Francisco chegou em casa ele a matou com 20 facadas. Mesmo ele tendo dito que tinha desferido oito golpes, a perícia já constatou 20 marcadas no corpo da vítima;, contou.

De acordo com a Polícia Militar, os vizinhos contaram que a vítima gritava o nome dele antes de morrer. Após cometer o assassinato, o homem se apresentou na 24; DP. Policiais estiveram no endereço e encontraram o corpo da vítima próximo à porta de acesso ao banheiro.

O homem foi autuado em flagrante por feminicídio e pode pegar de 12 a 30 anos de cadeia. ;Matei por ciúmes. Já desconfiava que ela tinha outro relacionamento, mas me entreguei (à polícia), porque tenho que pagar pelo crime que cometi;, disse Francisco ao Correio.

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