Pedro Grigori - Especial para o Correio
postado em 13/08/2017 14:36
A Força Aérea Brasileira começou a apurar as causas que teriam levado a queda de um avião de pequeno porte em Luziânia na tarde deste sábado (12/8). A aeronave era pilotada pelo ex-senador boliviano Roger Pinto Molina, 57 anos, que ficou gravemente ferido e segue em estado grave no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).
[SAIBAMAIS]Na manhã deste domingo (13/8), investigadores do 6; Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 6) deslocaram-se para Luziânia para realizar a primeira fase da investigação da ocorrência envolvendo a aeronave. Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, o início dos trabalhos, chamado de ação inicial, consiste em registros fotográficos, coleta de documentos e entrevistas. O objetivo da investigação realizada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), e pelos seus Serviços Regionais, é prevenir novas ocorrências com características semelhantes.
Segundo a Secretaria de Saúde, Molina deu entrada no Hospital de Base em estado grave, politraumatizado, com traumatismo crânio encefálico. "Foi feita drenagem bilateral no tórax, traqueostomia de urgência e o paciente está em ventilação mecânica. Ainda durante a noite e madrugada foram feitas tomografias, exames de raio-X e laboratoriais", declarou a pasta.
Em nota, o Hospital de Base informou ao Correio que o ex-senador boliviano segue instável, em estado greve, com suporte clínico na sala vermelha, sem indicação de cirurgia até o momento. Molina vive no Brasil desde 2013. Um anos antes, ele pediu abrigo à Embaixada do Brasil em La Paz por se sentir perseguido politicamente pelo governo do presidente Evo Morales.