Cidades

Polícia investiga possível elo do Comando Vermelho no DF e no Entorno

Prisão de Nilson Roger da Silva de Freitas em uma mansão em Luziânia (GO) leva a corporação a investigar a possibilidade da atuação do grupo criminoso na região. Ele é apontado como chefe do tráfico do Jacarezinho, no Rio de Janeiro

Lucas Vidigal - Especial para o Correio, Mariana Areias - Especial para o Correio
postado em 14/08/2017 16:40

Imagem aérea da casa do traficante em Luziânia

A polícia detalhou, nesta segunda-feira (14/8), a investigação que levou à prisão de Nilson Roger da Silva de Freitas, 40 anos, apontado como chefe do tráfico do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. Ele foi preso por agentes da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod); da 39; DP do Rio, na Pavuna; e da Polícia Civil do Distrito Federal em uma mansão em Luziânia (GO), no domingo (13). Ele estava foragido desde 2010. A Polícia Civil investiga se a prisão do traficante Roger do Jacarezinho, como é conhecido na região que comanda, indica a presença do grupo Comando Vermelho no DF e no Entorno.

Leia mais notícias em Cidades

Roger fugiu para o Centro-Oeste depois da pacificação da favela do Jacarezinho, em 2012. O caso intriga os investigadores porque o acusado continuou no comando do tráfico no Rio de Janeiro, mesmo vivendo há cinco anos em Luziânia. A Polícia Civil suspeita também que o traficante atuava em grupos de tráfico em Ceilândia.

[SAIBAMAIS]De acordo com o delegado Leonardo de Castro, da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), o acusado comandava ações principalmente por redes sociais e aplicativos de mensagem instantânea, como WhatsApp. Casado e pai de um menino de oito anos, Roger não resistiu à abordagem da polícia. Aos policiais, o acusado dizia viver de pequenos trabalhos informais.

Segundo o delegado, Roger pode ficar 30 anos na prisão. Ele responde, no Rio de Janeiro, por tráfico de drogas e porte de arma de uso restrito. Ainda de acordo com a Polícia Civil, o acusado deveria estar encarcerado no presídio de Bangu, também na capital fluminense. O caso está sob responsabilidade da 39; Vara Criminal do Rio de Janeiro.


Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação