Ingrid Soares
postado em 29/08/2017 12:09
A Secretaria de Mobilidade Social (Semob) divulgou nota, nesta terça-feira (29/8), em que afirma ser difícil conceder o aumento reivindicado pelos rodoviários. Segundo a pasta, o Governo do Distrito Federal tem acompanhado há dois meses as negociações entre os rodoviários e as empresas e tem tentado mediar uma solução para ambas as partes.
Porém, ressalta que trata-se de uma relação entre empresa e empregado e que a categoria já está recebendo desde o mês de maio o reajuste referente à inflação, mas, infelizmente, quer ganhos reais que não refletem a realidade econômica do país. Sobre a ameaça de novas paralisações por parte dos rodoviários, nesta quarta-feira (30/8) haverá uma assembléia geral para decidir o que vai ser feito daqui para frente.
[SAIBAMAIS] O GDF espera que os serviços não sejam suspensos para que a população não seja ainda mais prejudicada e lembra que há uma liminar a ser cumprida pelo sindicato, sob pena de multa de 1 milhão. Em caso de paralisação, continua a liberação da faixa de BRT e os ônibus da TCB ajudarão no reforço junto à população.
Motoristas e cobradores reivindicam reajuste de 10% no salário, no vale-refeição e alimentação e na cesta básica, além do implemento da parcela paga pelos patrões para os planos de saúde e odontológico. Em julho, os rodoviários aceitaram proposta de 4%, percentual acima dos 3,987% referentes ao INPC de abril de 2017 e assumiram o compromisso de dar trégua de 30 dias nas paralisações. Passado o prazo, as ofertas garantidas foram de 4,5% nos vencimentos, mais reajustes relativos aos benefícios de alimentação (5%) e cesta básica (6%).
O Correio tentou contato com o Sinttrater/DF mas não obteve retorno do sindicato.