Cidades

Produtores orgânicos trocam experiência em feira de agroecologia

O evento, 6º Congresso Latino-americano de Agroecologia no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, vai debater a área rural de Brasília e oferecer a chance dos produtores compartilharem experiência

Mariana Areias - Especial para o Correio
postado em 12/09/2017 15:23
O evento, 6º Congresso Latino-americano de Agroecologia no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, vai debater a área rural de Brasília e oferecer a chance dos produtores compartilharem experiência
Mais de 1,2 mil produtores vão ter a chance de participar, durante quatro dias, de uma programação que estimula a troca de experiência a respeito do sistema de produção agroecológica. O evento, 6; Congresso Latino-americano de Agroecologia no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, vai debater a área rural de Brasília e oferecer a chance dos produtores compartilharem experiência.

A organização aguarda um público de 5 mil pessoas que contarão com o relato de produtores rurais que praticam o sistema agroecológico. Quem for ao congresso vai poder, ainda, participar de 120 atividades, sendo palestras, oficinas, plenárias, reuniões abertas, mesas redondas, mini-curso. Do total de expositores, mais de 30 vão trazer produtos da agricultura familiar.

Além da parte de exposição e comercialização, um restaurante será montado na praça de alimentação do local, com refeições 100% orgânicas e agroecológicas. E mais 16 quitandas, que também ficarão na praça de alimentação, devem complementar as refeições servidas pelo restaurante.

A produtora Maria Lúcia Agostinho, 53 anos, trabalha na lavoura desde os 4. Ela faz parte da Comunidade Rural Água Boa II, de produtores rurais no Norte de Minas Gerais, e participou do primeiro dia da programação. Maria cultiva feijão, milho, mandioca. Desde 1990, quando teve conhecimentos de ecologia e sustentabilidade através do Centro de Agricultura Alternativa de Montes Claros, ela e outros colegas produtores do local viram a importância da agroecologia, uma maneira sustentável de praticar agricultura.

"Eu trabalhei para empresas de agricultura, mas percebi que adubação, veneno e outras técnicas do agronegócios estavam destruindo o Cerrado, as nascentes e a natureza como um todo. A partir de então passei olhar o trabalho com mais cuidado" disse.

Para ela, a população e, principalmente, as empresas de agricultura devem se adaptar à agroecologia. "Esta é a saída para salvar o planeta, uma agricultura consciente, ecológica que visa a saúde da população e à conservação da natureza", pontuou.
Com informações da Secretaria de Agricultura

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