Jornal Correio Braziliense

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Jovem sofre tentativa de estupro próximo ao câmpus de Planaltina da UnB

Após ser atingida por uma pedra, a vítima foi arrastada para um matagal. O criminoso desistiu de violentá-la depois de ela reagir e gritar por socorro

Uma jovem de 22 anos foi vítima de uma tentativa de estupro em um matagal próximo ao câmpus de Planaltina da Universidade de Brasília (UnB). Segundo informações da Polícia Civil, o crime foi registrado por volta das 14h de terça-feira (12/9). O homem teria ainda roubado R$ 2,4 mil da mulher.

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A vítima relatou que passava pelo local quando um homem desconhecido jogou uma pedra nela, acertando sua cabeça. Depois, a jovem contou que foi arrastada para a mata, onde o autor tentou violentá-la. A moça tentou reagir, mas foi socada. Quando começou a gritar por socorro, o criminoso parou de agredi-la e fugiu, levando sua bolsa.

[SAIBAMAIS]A jovem saiu do matagal em busca de socorro. Motoristas que passavam pela avenida próxima ao Parque Sucupira pararam para socorrê-la. Segundo testemunhas, a vítima ainda estava desorientada e apenas informou que tinha sido agredida e quase violentada. Ela também informou que estuda na UnB.

As testemunhas acionaram uma equipe da Polícia Militar que passava pelo local. Segundo a corporação, os militares fizeram os primeiros-socorros à vítima e também fizeram uma ronda pela região na tentativa de localizar o agressor, que não foi encontrado. Os policiais acharam apenas a bolsa, que não continha mais o dinheiro nem o celular da jovem. A vítima foi encaminhada para o Hospital Regional de Planaltina (HRT).

Depois de ser atendida na unidade de saúde, os militares a levaram à 16; Delegacia de Polícia (Planaltina), que investiga o caso, e ao Instituto de Medicina Legal (IML) para exames.

Por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, a Universidade de Brasília respondeu que, até o momento nenhuma aluna do câmpus Planaltina comunicou ter sofrido uma tentativa de estupro no Parque Sucupira. Questionada com relação à segurança dos estudantes, professores e funcionários, a instituição explicou que, mantém escala de porteiros e vigilantes, durante 24 horas. A UnB ressaltou também que, "repudia toda e qualquer violência contra a mulher e se solidariza com a vítima", informa o texto.