Jéssica Eufrásio*
postado em 02/10/2017 21:18
Com canções a capella entoadas por integrantes do coral da Universidade de Brasília (UnB) e do Madrigal de Brasília, da Escola de Música (EMB), a radialista Lúcia Batista Garófalo ganhou novas homenagens nesta segunda-feira (2/10). Amigos e familiares da ex-diretora-presidente da Brasília Super Rádio FM se reuniram no Santuário Dom Bosco, na Asa Sul, durante a celebração da missa de sétimo dia em memória à jornalista, que faleceu na semana passada.
"Ela era sempre dinâmica, carinhosa e extrovertida. Minha melhor recordação é da alegria contagiante que ela tinha com todas as pessoas. Ela sempre fez de tudo pela educação e cooperação de todos", relembrou Irene Batista, uma das duas irmãs de Lúcia.
Mara Regina Dall;Negro, empreendedora e amiga da radialista, contou que a jornalista era detentora de um "olhar verdadeiro para a cultura". "Ela tinha preocupação com os demais e nunca se distanciou de pessoas que não tinham acesso a isso. A rádio tem de ser patrimônio cultural de Brasília porque Lúcia se dedicou integralmente a ela", afirmou.
Para Ivo Steffen, cunhado de Lúcia, a jornalista costumava deixar mensagens de alegria por onde passava. Após assumir a função de novo gestor da Brasília Super Rádio FM, Ivo contou que pretende manter o mesmo padrão de programação adotado pela cunhada. "Como criação dela e do marido, a rádio continuará sendo a contribuição deles para Brasília, além de um legado muito importante que ela deixa como patrimônio cultural para a cidade", reforçou Ivo.
Legado
Lúcia morreu no último dia 23, aos 72 anos, vítima de um câncer. Denominada "a grande dama da rádio", ela também foi conhecida por ser a voz por trás do lema da Brasília Super Rádio FM ("A diferença é a música"). A emissora, criada há 37 anos pelo jornalista e marido de Lúcia, Mário Garófalo, fez sucesso na capital principalmente pela programação voltada a composições eruditas, além de clássicos da música brasileira e do jazz.
* Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer