Ricardo Faria - Especial para o Correio
postado em 05/10/2017 16:27
A família de Marcos Antônio Biângulo, 51 anos, mais conhecido por Marquinhos Mega, finalmente conseguiu contato com o empresário, no início da tarde desta quinta-feira (5/10). O homem foi ouvido pelas autoridades em uma delegacia de Araguaína, município de Tocantins, onde foi encontrado pelos agentes da Divisão de Repressão ao Sequestro (DRS) pela manhã. Ele disse aos policiais que fugiu há oito dias por problemas com dívidas. Ele não era visto desde que foi deixado pelo filho na porta de uma agência bancária no centro da cidade.
Segundo a filha Lorrane Biângulo, a família ficou aliviada após conseguir falar com o pai, mas informou que ele está psicologicamente abalado. ;Ele nos pediu perdão, agradeceu por encontrarem ele, mas demonstrou desencontro nas ideias;, disse. A jovem informou que a família pretende ir ao encontro pai nos próximos dias, mesmo contra a sua vontade. ;Estamos nos organizando. Vamos buscá-lo o mais rápido possível;, destacou.
[SAIBAMAIS]Lorrane agradeceu o empenho nas buscas pelo pai e pediu que a privacidade da família fosse respeitada nesse momento. ;Ele não está bem, precisa de um tempo para colocar a cabeça no lugar;, encerrou.
Em nota, a Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) informou que uma equipe da Seção de Localização de Pessoas Desaparecidas deslocou-se até a cidade de Araguaína (TO) e encontrou o empresário Marcos Antônio Biângulo. Segundo a Divicom, o empresário foi levado para a delegacia local. Em depoimento, Marcos informou que estava morando de aluguel em uma habitação humilde, em uma região de baixa renda, onde, desde então, vendia picolés em um carrinho circulando pelas ruas da cidade.
O caso
O mistério do desaparecimento do empresário Marcos Antônio Biângulo chegou ao fim na terça-feira (3). Ele foi localizado pela polícia Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) em Araguaína, município de Tocantins. Após o aparecimento, a divisão negou que Marcos tenha sido vítima de um crime.
O homem sumiu na último dia 27, após um dos filhos tê-lo deixado em frente a uma agência bancária no centro de Ceilândia, onde sacaria aproximadamente R$ 7 mil de uma conta e depositaria R$ 15 mil em outra de uma agência diferente.