Uma fumaça preta saindo do quarto andar do Congresso Nacional assustou quem passava próximo a região na manhã desta segunda-feira (9/10). Segundo informações do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, o suposto incêndio era, na verdade, parte de um treinamento para os militares e para os servidores da Câmara, no Anexo I, onde fica, por exemplo, o Salão Nobre. Cerca de 1700 funcionários esvaziaram as instalações da Casa, segundo estimativa da Polícia Legislativa.
[SAIBAMAIS]De acordo com o Corpo de Bombeiros, o exercício faz parte de uma ação para enfrentamento a situações de emergência. Sendo assim, a partir desta semana, integrantes da Seção de Prevenção e Combate contra Incêndio (Seprin) e da Brigada Profissional visitarão os andares do Anexo I para repassar as informações de preparação ao exercício. Quando isso acontecer, todos os servidores devem parar as atividades e se reunirem no corredor para receber as orientações.
Apesar dos treinamentos prévios, nem todos os funcionários perceberam que se tratava de um treinamento. De acordo com a terceirizada Elaine Martins, que trabalha na copa do 10; andar, o alarme soou na semana passada e houve um aviso de que haveria simulação em breve, mas não informaram o dia exato. "Teve gente no meu andar que achou que o incêndio era real", revela.
Segundo André Queiroz, chefe da Seprin, a ideia é deixar a simulação o mais próximo da realidade. "Nós colocamos fumaça não tóxica. Toda a população sai e atores interpretam as vítimas. Mas teve pelo menos duas pessoas que passaram mal de verdade", conta. A ideia é que durante todo o mês de outubro todos os profissionais participem das operações. Segundo a nota divulgada pelo Corpo de Bombeiros, a ação é "fundamental para a segurança de todos os que trabalham ou transitam na Câmara".
Segurança
A ação faz parte do Projeto de Segurança contra Incêndio, que é coordenado pela Diretoria-Geral (DG) e conta com a participação do Departamento de Polícia Legislativa (Depol), do Departamento Técnico (Detec), da Diretoria de Recursos Humanos (DRH), da Secretaria de Comunicação Social (Secom), do Departamento Médico (Demed) e do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento (Cefor). Órgãos externos, como o Detran/DF e Corpo de Bombeiros, também auxiliam na operação. A simulação foi a segunda do ano e a nona desde 2013, quando o programa foi implementado.