Cidades

Policiais pressionam GDF por reajuste; categoria alega aumento no caixa

Uma assembleia marcada para esta quinta-feira (19/10) vai decidir os rumos do movimento que reivindica reajuste salarial de 37%: o mesmo concedido à Polícia Federal. Eles podem definir indicativo de greve

Isa Stacciarini
postado em 17/10/2017 16:49
Assembleia vai decidir próximas ações do movimento e pode definir indicativo de greve
Em mais um capítulo de pressão pela paridade salarial, policiais civis vão se reunir nesta quinta-feira (19/10), em uma assembleia, para decidir os rumos do movimento que reivindica o reajuste de 37% ; o mesmo concedido à Polícia Federal. Eles podem decidir por novas mobilizações e, inclusive, indicativo de greve. A decisão será tomada em um encontro da categoria marcada para às 14h30 em frente ao Palácio do Buriti.
[SAIBAMAIS]A última reunião dos servidores com o governo aconteceu em agosto. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), Rodrigo Franco, alega que o governador se comprometeu a receber a categoria após a votação do projeto da reforma da previdência do DF, que ocorreu em 27 de setembro. Segundo ele, o encontro não aconteceu.

Além disso, Franco reclama que nenhuma nova proposta foi apresentada, mesmo com a expectativa do aumento em caixa, já que foram liberados R$ 791 milhões relativos a compensação previdenciária dos servidores. São pessoas que contribuíram a vida toda para a previdência federal, mas que se aposentaram no GDF. No entanto, o Executivo local recebe o dinheiro da União em parcelas de R$ 40 milhões mensais.

Ele ainda cita os R$ 170 milhões que serão poupados depois da aprovação do projeto da reforma da previdência, já que o dinheiros era retirados para pagar os aposentados. Para o sindicalista, a arrecadação também tem melhorado. ;Mas a área de segurança pública não tem sido prioridade para esse governo;, lamenta. Ele alega que o funcionalismo todo foi reestruturado nos últimos anos, menos a Polícia Civil. ;Estamos há oito anos sem reajustes salariais;, alega.

O Correio procurou a Casa Civil e a Subchefia de Relações com a Imprensa e aguarda resposta.

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