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Temporal derruba árvores e deixa cidades sem energia elétrica no DF

A chuva derrubou uma árvore no Lago Norte e outra na L4 Sul

Hellen Leite
postado em 08/11/2017 01:01

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A chuva chegou com força ao Distrito Federal na madrugada desta quarta-feira (8/11). O temporal somada à intensidade das rajadas de ventos assustou os moradores da cidade. Segundo o Corpo de Bombeiros, uma árvore caiu na L4 Sul e outra no Lago Norte, em frente ao Clube do Congresso. A corporação também foi chamada para resgatar uma lancha que ficou à deriva no Lago Paranoá. Algumas quadras do Núcleo Bandeirante, Cruzeiro, Asa Norte, Asa Sul e Sudoeste ficaram sem energia elétrica nas primeiras horas da madrugada.

Pista no Lago Norte coberta de mangas derrubadas pelo ventoO temporal derrubou toldos, levou bancos de madeira e destelhou parte da casa do médico Cândido Gomes, de 63 anos. ;Estávamos nos preparando para dormir quando a ventania começou. Durou de 20 a 30 minutos, mas foi muito forte;, comenta. Há 40 anos vivendo em Brasília, ele diz que nunca viu uma ventania como a que atingiu o DF nesta madrugada. ;Várias palmeiras ficaram desfolhadas, entrou água dentro de casa, derrubou tudo, os ventos tinham em torno de 120 quilômetros por hora. Foi assustador;, relata. Segundo o médico, só vai ser possível ver os estragos quando o dia amanhecer.

Semana chuvosa

Em apenas sete dias, novembro registrou mais chuvas do que durante todo outubro. Na manhã de terça-feira, o Inmet havia marcado índice acumulado de 30,5 milímetros nessa primeira semana. No mês passado, choveu apenas 25,4 milímetros. O instituto ainda prevê a manutenção do tempo chuvoso durante toda a semana, o que deve contribuir para uma elevação ainda maior da pluviosidade até o fim de novembro, cuja média esperada pelo Inmet é de 231 milímetros.

No entanto, ainda será preciso outros dias chuvosos para que os níveis dos reservatórios comecem a subir. Na tarde de terça-feira (7/11), o sistema Santa Maria registrou 22,1% do volume útil disponível, enquanto o Descoberto atingiu somente 5,5%. Por isso, o risco da ampliação do racionamento no DF se mantém.

[SAIBAMAIS]

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