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A movimentação de passageiros na estação do metrô da Praça do Relógio, no centro de Taguatinga, foi um pouco mais tranquilo na manhã desta sexta-feira (10/11) do que em outras estações. O intervalo de espera entre um veículo e outro era de cinco minutos até por volta das 10h, quando houve a interrupção do serviço.
[SAIBAMAIS]O segundo dia de greve dos metroviários alterou a rotina de milhares de brasilienses. Foi o caso de Danielle Tereza Mota, 22 anos. A estudante contou que o fechamento das estações na após às 20h30 na quinta-feira (9/11) a fez gastar mais com a passagem. "Precisei pegar duas conduções. Tive prejuízo e gastei mais tempo para chegar em casa", explicou.
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Ciclista, a jovem falou que, por conta do fechamento das estações, bem como o impedimento de usar os trens, voltará para casa pedalando. "É o único transporte coletivo que leva bicicleta. E como saio após o horário do fechamento da estação, voltarei pedalando para não gastar mais com passagem", relatou.
Está é a terceira greve deflagrada pelos metroviários em três anos. Em 2015, a categoria ficou 10 dias sem trabalhar. Em 2016, foram 72 de braços cruzados. Este ano, além do reajuste, metroviários pedem a nomeação dos cerca de 600 aprovados no último concurso, realizado em 2014.