Cidades

Passageiros encontram portas fechadas do Metrô neste sábado

Apesar do aviso prévio, greve dos metroviários dificulta deslocamento de usuários de transporte público durante a manhã

Mayara Subtil - Especial para o Correio
postado em 11/11/2017 12:14
Sem acordo com o GDF, metroviários devem continuar parados por tempo indeterminado.
Mesmo com o aviso prévio de que os portões do Metrô não iriam funcionar neste sábado (11/10), houve passageiro que encontrou as portas fechadas em 24 estações do Distrito Federal. O terceiro dia da greve dos metroviários dificultou o deslocamento dos usuários de transporte público, tanto para quem queria aproveitar o fim de semana quanto para quem necessita trabalhar. Por medida judicial, os trens devem funcionar na manhã de domingo (12/11), integralmente, por causa do Exame Nacional do Ensino Médio.


[SAIBAMAIS]O atendente de padaria Luís Henrique Borges, 22 anos, que estava na Estação Shopping, saiu logo cedo de Valparaíso, em Goiás, com destino ao Metrô de Águas Claras, onde mora e trabalha. "Como ontem abriu em horário de pico, acreditei que as estações poderiam ficar abertas hoje", conta.

Já para o pequeno Eduardo Soares, 4 anos, o que seria um passeio de sábado transformou-se em uma frustração. A avó da criança, a diarista Carla Tavares, 49 anos, desejava levar o neto para andar de Metrô, pois ele gosta bastante. ;Agora, vou ter que levá-lo para passear de ônibus. Felizmente ele gosta do mesmo jeito;, explicou Carla.

Sem Acordo


Em audiência para conciliação ocorrida na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 10; Região, na tarde desta sexta-feira (10/11), representantes do Metrô e do Sindicato dos Metroviários não conseguiram chegar em um acordo diante das reivindicações da greve, iniciada na última quinta-feira.

Diante do impasse, a previsão é de que a greve continue por tempo indeterminado. A categoria reivindica a contratação urgente dos mais de 600 selecionados dentro das vagas e em cadastro reserva em concurso promovido em 2014. Além disso, cobram o reajuste salarial referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 8,41%, atrasado desde 2015.

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