Cidades

PM pode afastar envolvidos na morte de homem que invadiu complexo nu

Os militares passarão por avaliação psicológica antes de a corporação decidir se eles estão aptos a continuar nas funções. Corregedoria também vai apurar o caso, que é investigado pela 12ª DP

postado em 24/11/2017 16:00
Os policiais militares envolvidos na morte do homem que invadiu, nu, um complexo da corporação em Taguatinga passarão por uma avaliação psicológica. Segundo a PM, se necessário, eles serão afastados do serviço policial. A Corregedoria também deve apurar o caso, por envolver policiais.
O caso é investigado pela 12; Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro). No boletim de ocorrência consta que um sargento da PM se apresentou à DP espontaneamente e relatou que "foi forçado a alvejar o invasor". A arma de fogo e o espargidor de gás de pimenta foram apresentados e encaminhados ao Instituto de Criminalística para perícia.
O homem, ainda não identificado, teria invadido o complexo por volta das 21h15 de quinta-feira (23/11). Em nota, a PMDF informou que ele estava nu e entrou em luta corporal com dois policiais que estavama na guarda da unidade. Os militares então tentaram a imobilização, com uso de gás, sem sucesso.
De acordo com o texto, o indivíduo gritava, a todo momento, palavras de ordem e de cunho religioso. A corporação alega que os policiais agiram em legítima defesa, que chegaram a fazer um disparo de advertência, mas que o homem continuou tentando tomar a arma de um dos militares, avançando sobre ele. O PM atirou duas vezes contra o invasor, uma no braço e outra no abdômen, e ele não resistiu aos ferimentos.


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