Jornal Correio Braziliense

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Polícia prende no Paraná suspeito de latrocínio de taxista em 2015

O criminoso havia sido detido em Cascavel, no Paraná, e foi realocado ao Distrito Federal. Crime ocorreu em 19 de janeiro de 2015

O homem suspeito de matar o taxista José Laudomar Silva, de 53 anos, durante um assalto em Brasília, foi preso na cidade de Cascavel (PR) e transferido para o Distrito Federal nesta segunda-feira (27/11). Ele foi apresentado pela Polícia Civil do DF nesta terça-feira (28/11). O assassinato da vítima, conhecida como Mazinho, ocorreu em 19 de janeiro de 2015.

[SAIBAMAIS]À época, , região próxima ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. O taxista havia embarcado uma passageira na região de Águas Claras e a desembarcou no terminal aéreo. O último registro de José Laudomar em vida é das câmeras de segurança do local. As imagens foram gravadas por volta das 21h, um dia antes do crime.

Crime

José Laudomar Silva trabalhava há 20 anos como taxista. Ele carregava R$ 3 mil em espécie no momento do crime, provenientes de um consórcio feito com colegas de profissão. Ele havia ganhado a quantia e não tinha realizado o depósito bancário.

Durante as investigações, a perícia conseguiu apontar que Mazinho faleceu após um tiro à queima roupa próximo da axila. Os documentos do taxista foram encontrados em Santo Antônio do Descoberto (GO), cidade do Entorno do DF. Os R$ 3 mil de José Laudomar não foram encontrados. O celular do taxista também foi levado.

De acordo com a Polícia Civil, o homem investigado pela morte de Mazinho é um criminoso de alta periculosidade. Ele é envolvido em crimes de roubo com restrição de liberdade contra taxistas do Pará, bem como latrocínios no Maranhão. O acusado era foragido do presídio de Pedrinhas, no Maranhão.

Sequência de assassinatos

As investigações da Polícia Civil apontaram que o assassino apresenta perfil psicopata. Em depoimento, ele contou que sente prazer em executar as vítimas, principalmente as mulheres com quem se relaciona ; o assassino prefere mais velhas e financeiramente estáveis. Em outubro de 2011, uma advogada, 34, e uma servidora pública, 47, ex-companheiras do autor, foram assassinadas com a facadas cravadas no pescoço, em São Luiz, no Maranhão.

No mesmo ano, o criminoso também cometeu um latrocínio contra um funcionário da manutenção de um flat, localizado na capital maranhense, onde costumava se hospedava. Com a ajuda de dois comparsas, o assassino conseguiu roubar pertences da vítima e a levou até um local isolado, onde cometeu o assassinato.