Cidades

Familiares e amigos homenageiam Evaristo de Oliveira na missa de sétimo dia

Celebração em homenagem ao pioneiro e vice-presidente Executivo do Correio Braziliense começou às 20h, no Santuário São Francisco de Assis, na 915 Sul

Bruna Lima - Especial para o Correio, Mariana Niederauer
postado em 28/11/2017 20:00
Pessoas no Santuário São Francisco, durante missa de sétimo dia de Evaristo de Oliveira

O clima de emoção tomou conta da missa de sétimo dia do vice-presidente Executivo do Correio Braziliense, Evaristo de Oliveira. A celebração em homenagem ao pioneiro começou às 20h. Nos momentos que antecederam a cerimônia, amigos e familiares lembraram, emocionados, da importância dele para a cidade e para o jornal, sempre destacando a generosidade que marcava as relações profissionais e familiares.
[SAIBAMAIS]A missa foi celebrada no Santuário São Francisco de Assis, na 915 Sul. A música cantada no Salmo emocionou os presentes. "Pelos prados e campinas verdejantes eu vou / É o Senhor que me leva a descansar. Junto às fontes de águas puras repousantes eu vou / Minhas forças o Senhor vai animar! Tu és, Senhor, o meu pastor Por isso nada em minha vida faltará", diz o primeiro verso e o refrão.

O celebrante, frei Bernardo Vitorio, disse palavras de conforto à família durante a homilia. "Estamos diante de uma realidade que não nos permite ver além da dor. Mas crer e confiar em Jesus nos faz ver a verdade e entender que a morte não é o fim. Peçamos ao bom Deus que preencha os corações de todos com a esperança de que o nosso irmão está agora completamente na presença da misericórdia divina. Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Quem crê nele viverá eternamente."
A cantora Célia Porto interpretou a canção Na volta do Tororó, acompanhada do marido, o músico Rênio Quintas, no violão. Depois, ainda cantou os versos bíblicos da Primeira Epístola aos Coríntios, na melodia de Monte Castelo, da Legião Urbana.

"Ela era o super-irmão, o que cuidou de todos, se preocupou com o futuro de cada um, ajudou a estudar, a ir para frente, e era provedor", disse a irmã, Vera, ao fim da missa. "Hoje, eu me lembrei que ele me deu minha primeira caneta, quando eu era pequeneninha. Ele a confeccinou em madeira e me deu no Natal, disse que estava antevendo que eu ia gostar de escrever. Ele se preocupava com tudo, era muito bondoso, e o que eu vejo aqui é que ele foi bondoso e amigo de muito mais gente. Eu fico muito orgulhosa de ter sido irmã dele", finalizou, emocionada.

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Despedida emocionada

Evaristo deixou cinco irmãos, que ajudou a cuidar e a criar, a mulher, Regina, os filhos Guilherme e Gabriela, além de quatro netos. Goiano do município de Luziânia, distante 59km do DF, o contador e empresário começou a trabalhar no Correio como datilógrafo, em 1965, ano em que se mudou para Brasília para estudar. Achou a oportunidade de emprego nos classificados do jornal e dedicou 52 anos à empresa, chegando até o cargo de vice-presidente.

O governador do DF, Rodrigo Rollemberg, decretou luto oficial de três dias pela morte de Evaristo. Amigos, familiares, companheiros de trabalho e autoridades despediram-se no último sábado, no Cemitério Campo da Esperança. Pelo menos 300 pessoas compareceram para dar um último adeus ao empreendedor. O velório teve início às 8h e o corpo foi enterrado por volta das 13h30, na Ala dos Pioneiros do cemitério.
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