postado em 26/12/2017 12:59
Em três anos, fiscais da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) apreenderam 105,19 toneladas de alimentos clandestinos no Distrito Federal. Entre os produtos, estão os de origem animal, como carnes e lácteos, e vegetais minimamente processados, como hortaliças picadas ou raízes descascadas.
A Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal da pasta trabalha diariamente no combate contra a comercialização de alimentos irregulares no DF. Os ficais recolhem os produtos sem documentação ou mal armazenados. Desde 2015, foram apreendidos 93,26 alimentos de origem animal e 11,96 de vegetal.
[SAIBAMAIS]Nos últimos três anos, a pasta inspecionou cerca de 15 mil veículos e realizou 3,4 mil visitas a locais em que ocorre a manipulação de alimentos para o comércio. De acordo com o levantamento da Seagri, 9,7 mil analises laboratoriais e 280 autos de infração foram aplicados.
Os agentes realizam a fiscalização de duas formas: nos locais de manipulação do alimento ou o monitoramento de trânsito verifica se o transporte é feito de forma correta. Os fiscais avaliam se o produto está refrigerado e armazenado de acordo com a necessidade de cada material. A fiscalização atua nas principais rodovias de acesso ao DF e nas áreas próximas de feiras e comércios.
Algumas equipes ficam instaladas em alguns abatedouros. Para os menores produtores, a inspeção ocorre de uma a duas vezes por mês. Alimentos como frutas e verduras não passam por esse tipo de fiscalização. A população também pode realizar denúncias pelo número 162, da Ouvidoria da Seagri.
Risco
Os consumidores devem ficar atentos aos produtos. Infecções, diarreia, dores e febre são algumas consequências da ingestão de alimentos de origem vegetal manipulados de forma inadequada. Eles podem vir contaminados de salmonela e coliformes fecais. Os produtos de origem animal contaminado, podem causas doenças como brucelose e tuberculose.
O manuseio ou transporte de alimentos irregulares gera multa e advertência, que varia de acordo com a quantidade. Nesses casos, o material é aprendido e a pessoa tem que pagar um valor que varia de R$ 2,4 mil a R$ 120 mil a depender da reincidência.
Com informações da Agência Brasília