Jornal Correio Braziliense

Cidades

Exames comprovam que morador do Sudoeste morreu de febre amarela

O paciente ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul, morreu em 27 de novembro

[SAIBAMAIS]O paciente tinha sido vacinado, mas sofria de anemia falciforme. De acordo com a pasta, o problema agravou o caso da doença na vítima. Ele ficou internado em estado gravíssimo, com provável morte cerebral, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul, e morreu em 27 de novembro.

O homem, segundo informações, teria circulado em condomínios e na área rural do Jardim Botânico. Ele deu entrada na emergência no dia 18 de novembro com dor nas costas, mas foi liberado após receber medicação. No dia seguinte voltou ao hospital, confuso e com fala incoerente, recebeu oxigênio e foi internado. À época, ele não teria viajado para nenhuma região considerada em risco pela doença. Com base nisso, a secretaria confirmou que a infecção aconteceu no Distrito Federal.

Vacinação

A vacina para febre amarela é aplicada, em dose única, em todo o país desde abril por recomendação do Ministério da Saúde. A medida era adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2014. As crianças e os adultos que já receberam uma dose não precisam se vacinar mais contra doença.

Precisam ser imunizadas crianças a partir de 9 meses e adultos de até 59 anos. Para quem ainda não foi vacinado, a orientação é buscar um posto de saúde. No entanto, quem já recebeu a dose, não precisa mais se vacinar, conforme a recomendação do Ministério da Saúde. Segundo o órgão, a vacina é a medida mais importante para prevenção e controle da doença e apresenta eficácia de 95% a 99%. Assim como qualquer vacina ou medicamento, a dose pode causar eventos adversos, como febre, dor local, dor de cabeça e dores no corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre os sintomas da febre amarela, estão febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos ficam amarelos) e hemorragias (nas gengivas, no nariz, estômago, intestino e na urina).

*Estagiária sob supervisão de Luiz Calcagno