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Bloquinhos de pré-carnaval agitam a cidade neste fim de semana; confira

O surgimento de mais blocos oferece opções de lazer para os foliões brasilienses

Sarah Peres - Especial para o Correio
postado em 25/01/2018 06:00
Em sua segunda edição, o Bloco da Cabeça do Pimpolho espera até 4 mil foliões

Brasília começa a ganhar novas cores e ritmos, embalando a capital federal no estilo do carnaval. Neste ano, 136 blocos farão a folia da população. Somente neste fim de semana, são nove opções de festas para os brasilienses que já estão prontos para tirar as fantasias do armário. Mas os grupos tradicionais não são os únicos a colocar a música na avenida e atrair o público. Os novos bloquinhos também surgem, a fim de fazer história na cena cultural da capital.
O enredo do Bloco da Cabeça do Pimpolho surgiu em um churrasco entre amigos. Nove estudantes de engenharia da Universidade de Brasília (UnB) decidiram montar, em uma brincadeira, um grupo de carnaval. Um dos organizadores do evento, Brian Resende, de 26 anos, morador do Sudoeste, conta que a ideia era montar algo pequeno.
;A intenção, no início, era fazer uma festa simples, com uma caixa de som e a galera bebendo. Algo bem no estilo de carnaval de rua mesmo, sem tanto compromisso. Mas, à medida que fui atrás da documentação, vi que podíamos fazer algo melhor;, relembra.

Com a animação, a folia ganhou uma pegada diferente. Na primeira edição, em 2017, a expectativa era de 500 pessoas, mas 2 mil compareceram ao evento, que teve trio elétrico e muita música, alegrando a rua da entrequadra da 208/408 Norte. Tudo foi realizado com apoio de amigos e investimento dos idealizadores.
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Em um clima envolvente, regado a pagode dos anos 1990, o bloco promete ganhar mais foliões neste ano. A expectativa é de até 4 mil pessoas. ;O objetivo é a diversão pura, sem nenhum ;porém;. Nosso estilo está mais fechado no pagode, sobretudo, o do Molejo, pois somos todos (da organização) apaixonados pelo grupo. Mas também atenderemos aos pedidos do público presente;, afirma.

Animado pela época festiva, o professor Diego Wood, de 30 anos, morador da Asa Norte, reuniu sete amigos para montar o Shishamá Eu Vou, que saiu às ruas ainda em 2017, na comercial local da 410 norte. ;Sou apaixonado pelo carnaval, porque acredito que há uma democratização da diversão. Nesses espaços (dos blocos), pessoas de diferentes classes sociais estão ali se divertindo;, destaca.

A idealização do projeto ocorreu em um bar da localidade, entre brindes e conversas. Com apenas 50 participantes, o bloco mostrou que tamanho não é qualidade. Misturaram o som simples, amigos dispostos a tocar com alto astral e animação. Deu certo. ;O objetivo do bloco é causar a alegria;, reitera Diego Marques.
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Neste ano, a festa entra no suingue do axé, especialmente o dos anos 1990, com músicas do Asa de Águia, do Chiclete com Banana, de Ivete Sangalo e do Timbalada. Mas a folia não para por aí, e haverá música ao vivo, passando pelo samba, pagode e sertanejo. Para melhor atender ao público, os organizadores investiram em um equipamento de som. A estimativa é de 150 pessoas.

Programe-se


27/01
; 9h - Suvaquinho da Asa (Gramado da Funarte)
; 15h - Suvaco da Asa (Gramada da Funarte)
; 16h - Vai com as Profanas (Praça central do Setor Comercial Sul, quadra 5)

28/01
; 9h - Abrindo a Roda (Em frente à Administração do Parque Bosque do Sudoeste)
; 11h - Grito de Carnaval Menino de Ceilândia (EQNM 01/03 - Estacionamento da entrequadra, Ceilândia)
; 15h - Maria vai Casoutras (Praça dos Prazeres, Setor de Autarquias Norte, em frente ao Banco do Brasil)
; 16h - Bloco da Cabeça do Pimpolho (SQN 208/408, em frente à Escola Canarinho)

02/02
; 18h - Shishamá Eu Vou (CLN 410)
; 19h - Brasília Samba Show (Entre a Torre de TV e a Funarte)
; 20h - Carnaviola Bloco Pagode em Brasília (Casa do Cantador - Quadra 32 Área Especial G - Ceilândia Sul)

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