Cidades

Galinho arrasta 10 mil pessoas no Setor de Autarquias Sul

Crianças e adultos se juntaram para a folia, que aglomera 10 mil pessoas na rua. Segundo a PM, a festa é uma das "mais seguras da cidade"

Bernardo Bittar
postado em 10/02/2018 16:33
Os amigos Cristiane Cavalcante, Wenderson Santos, Gabriela Lúcio, Raquel Schmidt, e Paula Lima brincam o carnaval do Galinho

Dez mil foliões passaram o dia no Galinho, um dos blocos mais movimentados deste sábado. Quatro trios elétricos animaram a multidão, composta principalmente de jovens e adolescentes. Famílias com crianças também participaram da festança.
Os fisioterapeutas Cristiane Cavalcante, 28 anos; Wenderson Santos, 20; Gabriela Lúcio, 24; Raquel Schmidt, 28; e a estudante Paula Lima, 17, costumam ir ao Galinho todos os anos. "Cheguei do Sul há três anos e, desde então, passo o carnaval em Brasília. Acho ótimo", contou Raquel.

Crianças

Com uma edição infantil marcada para a próxima segunda, a festa de hoje também tinha espaço para os pequenos. Com pais foliões, muitos acabaram desfilando com a multidão, acompanhando o Galinho.

Liziane Meira, 44 anos, e a filha Sofia, 4, se divertiam ao lado de Agnes da Costa, 39, economista, e a pequena Amelie, 4. "Moro aqui na quadra (203 Sul), e minha filha é amiga de escola da Sofia. A mãe dela topou e viemos juntas. Há três anos eu venho, acho divertido. As meninas adoram", contou Agnes. "Hoje é minha primeira vez, mas quero levar Sofia na edição kids do Galinho, na segunda-feira. O clima é muito legal".
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Bebida para menores

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) qualificou como uma das ;mais seguras da cidade;. Não houve registro de briga ou roubo. Porém, faltou fiscalização na hora de vender bebidas.
Menores de 18 anos puderam comprar cerveja e catuaba ; a bebida mais consumida do evento. Segundo comerciantes, cerca de 3 mil garrafas foram vendidas. ;O cliente pede e a gente vende. Não dá para pedir documento, senão perde venda;, tentou justificar um ambulante de 47 anos, que veio do Gama trabalhar na festa.

Para tentar evitar que adolescentes tivessem acesso às bebidas, a PMDF chamou a Vara da Infância. Ainda assim, o Corpo de Bombeiros prestou atendimento a menores de idade que tiveram problema com o consumo excessivo de bebida alcoólica. A mãe de um jovem de 16 anos foi ao evento buscar ele e sua turma, após um dos amigos passar mal. Ela preferiu não falar com a reportagem.

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