Após o término dos blocos na região central de Brasília, hora de voltar para casa. O problema é que a estação de Metrô da Rodoviária não comportou o número de foliões que tentavam embarcar, obrigando muitos a deixarem a fila e procurar um outro meio para sair do local. Segundo passageiros que aguardavam para comprar a passagem, as vendas foram interrompidas por volta das 22h.
A Companhia Metropolitana de Brasília informou que o controle de fluxo é procedimento padrão em casos de superlotação. Por isso, houve uma interrupção na compra das passagens e na entrada aos trens por alguns minutos. Todos os usuários que solicitaram foram ressarcidos e a situação foi normalizada às 22h50.
Minutos depois de vários usuários deixarem a fila, que atravessava todo o saguão antes das catracas, as vendas foram restabelecidas, mas devido ao grande número de pessoas, o sistema continuou apresentando problemas. A assessoria de imprensa da companhia informou que sete trens sofreram atos de vandalismo e dois tiveram que parar de circular após uma ação praticada por passageiros. Devido à situação - que obriga a parada de todo o sistema até a resolução do problema, sendo necessária para garantir a segurança dos passageiros - houve lotação nas estações Central e 102.
Na ocasião, o botão de emergência, que faz o trem parar, foi acionado por usuários e isso causou o transtorno. Enquanto centenas de pessoas aguardavam dentro do transporte, o trem ficou com as luzes apagadas e demorou a deixar a estação.
Segundo um segurança do local, que não quis se identificar, o caos foi agravado por um fator: "falta empregados e, por isso, fica uma baderna". Durante o fim da noite, o atendimento do Metrô ao usuário continuava instável, com demora no percurso e pequenos apagões, mas o sistema não chegou a ser interrompido antes do destino final.
Ainda segundo a assessoria do Metrô, não houve falta de funcionários nas estações durante o episódio e durante todo o período de carvaval há, inclusive, um reforço de profissionais.