Augusto Fernandes
postado em 14/02/2018 17:43
Duas faixas da Ponte JK, no sentido Plano Piloto, estão interditadas desde a manhã desta quarta-feira (14/2), após três peças de borracha que protegem uma junta de dilatação se soltarem. Na terça-feira (13), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) começou a monitorar a situação da estrutura. Ela começou a substituir as borrachas na tarde desta quarta.
Só após a troca das peças, o Departamento de Trâsnito (Detran-DF) vai liberar todas as faixas na região, o que está previsto para acontecer até o fim da tarde. Por conta da interdição, os veículos têm apenas uma faixa para passar, o que causa um congestionamento desde o viaduto que passa sobre a Estrada Parque Dom Bosco (EPDB).
A Novacap não informou a razão para as borrachas terem se desprendido, mas afirmou que a estrutura da ponte não está comprometida. De qualquer forma, o órgão quer normalizar a situação para evitar que acidentes aconteçam ou que água e pedras entrem no interior da ponte.
Reforma
Após acompanhar o início da retirada de amostras do viaduto do Eixão Sul, que desabou em 6 de fevereiro, o presidente da Novacap, Júlio Menegotto, informou que uma licitação para reformas na Ponte JK deve ser lançada até março. Após a publicação, o presidente estima que uma empresa seja contratada em 90 dias. De acordo com Menegotto, as obras na ponte devem durar de quatro a seis meses.
"Vamos reformar não porque ela está em perigo, mas para manter o bom estado, e impedir que ela chegue na situação do viaduto do Eixão Sul. Já fizemos um projeto de reforma, e falta apenas a contratação de uma empresa", disse.
Durante a reforma, será construída uma área embaixo da ponte, exclusiva para a realização de vistorias. O valor da obra, contudo, ainda não foi fechado, e a Novacap ainda está em fase de orçamento.
Ainda segundo Menegotto, outras três pontes são diariamente vistoriadas pela Novacap: a Ponte das Garças, a Honestino Guimarães e a do Bragueto. "No geral, essas quatro pontes precisam de ações de manutenção. Com o monitoramento, nós teremos dados concretos para analisar se elas têm algum deslocamento de bloco ou rachadura. É uma forma de fornecer mais segurança às pessoas. Qualquer risco que vier a aparecer, nós vamos tomar as providências", respondeu.