Cidades

Restaurantes destruídos após queda de viaduto no Eixão devem ser realocados

Os donos dos estabelecimentos Floresta e Nosso Lar devem ser ressarcidos pelos prejuízos materiais e lucros cessantes, que deixarem de receber após a interdição do local

Walder Galvão*
postado em 27/02/2018 15:01
O secretaria da Casa Civil, Sérgio Sampaio, e a procuradora-geral do DF, Paola Aires, se reuniram com os proprietários dos restaurantes nesta terça-feira (27/2)
Os restaurantes destruídos após o desabamento do viaduto da Galeria dos Estados, no Eixão Sul, devem ser realocados temporariamente. Nesta terça-feira (27/2), os proprietários dos estabelecimentos se reuniram com secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio, e a procuradora-geral do Distrito Federal, Paola Aires. Também foi garantido aos empreendedores o ressarcimento pelos danos causados, além dos lucros cessantes.

Sampaio disse que uma alternativa é realocar os estabelecimentos na Rodoviária do Plano Piloto. O lugar passa por obras, e os proprietários dos restaurantes Floresta e Nosso Lar, destruídos com o desabamento, devem visitar as possíveis novas instalações para avaliar se há possibilidade de trabalhar no espaço.

[SAIBAMAIS]"Ainda não há valores estimados, teremos uma previsão até o próximo mês", garante Sampaio. Assim que o orçamento estiver pronto, ele será encaminhado ao Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) para avaliação.

A dona do restaurante Floresta, Maria de Jesus Miranda, afirma que ainda não estimou os prejuízos que teve desde o fechamento do restaurante. "Servíamos até 600 refeições por dia. Além disso, temos nossos funcionários diretos, que são 20. Eles precisaram receber os valores de recisão referente aos contratos de trabalho, mas queremos levá-los para as novas instalações", reforça. De acordo com ela, a Rodoviária do Plano Piloto é um bom lugar para o estabelecimento funcionar temporariamente.

No entanto, ainda não é possível determinar se os restaurantes poderão voltar a funcionar na Galeria dos Estados, uma vez que o destino do lugar ainda não foi definido. O viaduto desabou em 6 de fevereiro e abriu uma cratera no Eixão Sul. Agora, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) aguarda análise do material da edificação coletado pela Universidade de Brasília (UnB) para decidir se a estrutura pode ser reparada ou se será demolida. Ainda não há estimativa de orçamento para as obras.


Equipes removem escombros

No sábado (22/2), equipes da Companhia Urbanizadoras da Nova Capital do Brasil (Novacap) começaram a remoção da parte do viaduto que despencou. Equipes do DER também trabalham no local desde o dia do acidente. Eles realizaram o escoramento da estrutura pendente, liberaram a passagem subterrânea dos pedestres e fizeram um desvio para os motoristas poderem ter acesso ao Eixão Sul.
* Estagiário sob supervisão de Mariana Niederauer

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