Cidades

Com greve de vigilantes, longa fila se forma em agência do INSS na 502 Sul

Idosos e pessoas com necessidades especiais, como cadeirantes, passaram quase duas horas aguardando a agência abrir

Philipe Santos*
postado em 01/03/2018 10:42

Na 502 Sul, a agência do INSS não pôde ser aberta sem a presença de vigilantes e um longa fila se formou logo cedo

A greve dos vigilantes do Distrito Federal continua a afetar a população brasiliense. Na manhã desta quinta-feira (1;/3), uma longa fila de pessoas se formou em frente ao posto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na 502 Sul, após um atraso na aberta do local por conta da ausência de vigilantes. Idosos e pessoas com necessidades especiais, como cadeirantes, passaram quase duas horas aguardando a agência abrir.

Uma delas foi a aposentada Débora Lara, de 53 anos. Ela conta que o local só abriu por volta de 9h. ;A minha consulta estava marcada para as 7h15 e, quando cheguei aqui, o posto ainda estava fechado. Passamos duas horas na fila e algumas pessoas chutaram as portas da agência. Em seguida, uma viatura da polícia apareceu para vigiar o local;, comentou.

A aposentada conta que só foi atendida depois das 10h. ;Eles agem como se a gente não tivesse mais nada para fazer. A gente tem atendimento agendado, mas precisa pegar uma senha ao chegar aqui e ainda atrasa para abrir;, desabafa.

Em nota, a assessoria de imprensa do INSS disse que o local só pode abrir com a presença de vigilantes. O problema, de acordo com o órgão, foi resolvido cerca de uma hora depois e que o atendimento deve seguir normal ao longo do dia. "Assim que o efetivo de vigilantes presentes à unidade foi completado, a agência iniciou o atendimento, que está voltando gradativamente à normalidade", disse o texto.

Greve dos vigilantes

Os vigilantes do DF estão em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica reajuste de 7% dos salários, aumento do ticket alimentação e manutenção das cláusulas sociais, como seguro de vida e plano de saúde. Devido à greve, . Outros serviços, como escolas e hospitais podem ser afetados.

*Estagiário sob supervisão de Jacqueline Saraiva

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