Jornal Correio Braziliense

Cidades

Polícia identifica suspeito de matar universitária em Taguatinga

Jéssica Leite César, 20 anos, era estudante de jornalismo da Universidade Católica de Brasília (UCB)


Agentes da Coordenação de Repressão a Homicídio e de Proteção à Pessoa (CHPP) identificaram um dos suspeitos de matar a estudante Jéssica Leite Cesar, 20 anos. Diego Morão de Amorim, 25 anos, e Tatiana Pinto de Oliveira, 29 anos, são apontados como responsáveis pela morte da universitária. O crime aconteceu em 14 de junho de 2016, na QNL 23, em Taguatinga Norte. A investigação trata o crime como latrocínio. A mulher ainda não foi presa.
A estudante ia para faculdade por volta de 16h30, quando foi abordada pelo casal, que tentaram roubá-la. Os criminosos abordaram Jéssica e tentaram puxar o celular dela, em seguida, ela puxou o aparelho de volta, quando Diego a esfaqueou.
Eles fugiram para uma igreja próxima ao local do crime, onde se lavaram, tentando se livrar do sangue da vítima. Dias após o crime, a dupla vendeu o celular em uma feira em Ceilândia. Diego foi preso em 2017, por roubo e permanece na Papuda. Agora, ele e Tatiana serão indiciados por latrocínio.
As investigações começaram na 17; Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte), mas foram concluídas pela CHPP. Os investigadores identificaram o autor e representaram judicialmente a prisão preventiva dele. Depoimento de testemunhas levaram os agentes até os suspeitos.
Na época do crime, os agentes apontaram o casal como possível autor do latrocínio. A hipótese surgiu pelas características das roupas usadas pelos acusados. Eles prestaram depoimento na unidade policial, contudo, Diego confessou o crime em março deste ano, na sede da CHPP.
"Em depoimento, ele detalhou como foi a ação, que confirmou as informações levantadas durante a investigação. Contudo, Diego alegou ter agido sozinho, o que se diferencia do depoimento prestado por testemunhas, que em depoimento, disseram que Tatiana revirava a bolsa da vítima durante a ação", esclarece o delegado-chefe da unidade, Felipe Augusto Vilela Campos.
A investigação seguiu a linha de latrocínio por conta das evidências colhidas de que a área do crime, o ponto comunitário do local, é conhecido como ponto de uso de drogas por viciados. O casal teria inclusive, feito uso de substâncias ilícitas antes de comer o crime.
Para o amigo de infância da vítima Thiago Leite, 26 anos, a notícia trouxe alívio. ;Eu fico até sem palavras com tudo isso. Mas acredito que a prisão dele trará conforto para a família, sobretudo para a mãe, quem mais sofria com a situação. Agora, ela pode ficar em paz;, disse.