Cidades

Polícia identifica suspeito de matar universitária em Taguatinga

Jéssica Leite César, 20 anos, era estudante de jornalismo da Universidade Católica de Brasília (UCB)

Walder Galvão - Especial para o Correio, Sarah Peres - Especial para o Correio
postado em 06/04/2018 08:20
A estudante ia para faculdade, quando foi abordada por um homem, que tentou roubá-la por volta de 16h30

Agentes da Coordenação de Repressão a Homicídio e de Proteção à Pessoa (CHPP) identificaram um dos suspeitos de matar a estudante Jéssica Leite Cesar, 20 anos. Diego Morão de Amorim, 25 anos, e Tatiana Pinto de Oliveira, 29 anos, são apontados como responsáveis pela morte da universitária. O crime aconteceu em 14 de junho de 2016, na QNL 23, em Taguatinga Norte. A investigação trata o crime como latrocínio. A mulher ainda não foi presa.
A estudante ia para faculdade por volta de 16h30, quando foi abordada pelo casal, que tentaram roubá-la. Os criminosos abordaram Jéssica e tentaram puxar o celular dela, em seguida, ela puxou o aparelho de volta, quando Diego a esfaqueou.
Eles fugiram para uma igreja próxima ao local do crime, onde se lavaram, tentando se livrar do sangue da vítima. Dias após o crime, a dupla vendeu o celular em uma feira em Ceilândia. Diego foi preso em 2017, por roubo e permanece na Papuda. Agora, ele e Tatiana serão indiciados por latrocínio.
As investigações começaram na 17; Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte), mas foram concluídas pela CHPP. Os investigadores identificaram o autor e representaram judicialmente a prisão preventiva dele. Depoimento de testemunhas levaram os agentes até os suspeitos.
Na época do crime, os agentes apontaram o casal como possível autor do latrocínio. A hipótese surgiu pelas características das roupas usadas pelos acusados. Eles prestaram depoimento na unidade policial, contudo, Diego confessou o crime em março deste ano, na sede da CHPP.
"Em depoimento, ele detalhou como foi a ação, que confirmou as informações levantadas durante a investigação. Contudo, Diego alegou ter agido sozinho, o que se diferencia do depoimento prestado por testemunhas, que em depoimento, disseram que Tatiana revirava a bolsa da vítima durante a ação", esclarece o delegado-chefe da unidade, Felipe Augusto Vilela Campos.
A investigação seguiu a linha de latrocínio por conta das evidências colhidas de que a área do crime, o ponto comunitário do local, é conhecido como ponto de uso de drogas por viciados. O casal teria inclusive, feito uso de substâncias ilícitas antes de comer o crime.
Para o amigo de infância da vítima Thiago Leite, 26 anos, a notícia trouxe alívio. ;Eu fico até sem palavras com tudo isso. Mas acredito que a prisão dele trará conforto para a família, sobretudo para a mãe, quem mais sofria com a situação. Agora, ela pode ficar em paz;, disse.

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