postado em 11/04/2018 10:01
O Distrito Federal é a unidade federativa na qual a população recebe os maiores rendimentos médios mensais do país. O dado foi revelado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua, divulgada nesta quarta-feira (11/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, a média salarial da população brasiliense é de R$ 4.065 e supera em 86,64% a média nacional (R$2.178). Esse valor também é 8,74% maior que a quantia verificada em 2016 para o DF.
A PNAD contínua levantou dados de 2017 e apresentou informações sobre os vencimentos provenientes de diferentes fontes de renda da população brasileira, entre os quais estão aqueles oriundos do trabalho ou de outras origens, como aposentadoria, pensão, aluguel e programas de transferência de renda do Governo Federal.
No caso dos valores relativos ao trabalho efetivo e habitualmente recebidos, levaram-se em conta somente habitantes com 14 anos de idade ou mais. Já para o cálculo das quantias provenientes de outras fontes consideraram-se pessoas de todas as idades.
No caso dos valores relativos ao trabalho efetivo e habitualmente recebidos, levaram-se em conta somente habitantes com 14 anos de idade ou mais. Já para o cálculo das quantias provenientes de outras fontes consideraram-se pessoas de todas as idades.
Maiores aposentadorias
O Distrito Federal se destacou no quesito aposentadoria. De acordo com a pesquisa nacional, a população inativa é a que obteve os maiores ganhos entre todas as 27 unidades federativas.
A média de aposentadorias e pensões na capital federal ficou em R$ 4.234, mais do que o dobro registrado para o Brasil (R$1.750) e para a região Centro-Oeste (R$ 2.105) ; na qual a quantia também superou as outras quatro grandes regiões.
Dentro da categoria "outras fontes de rendimento", as aposentadorias e pensões foram as fontes de renda que geraram mais lucros à população.
A média de aposentadorias e pensões na capital federal ficou em R$ 4.234, mais do que o dobro registrado para o Brasil (R$1.750) e para a região Centro-Oeste (R$ 2.105) ; na qual a quantia também superou as outras quatro grandes regiões.
Dentro da categoria "outras fontes de rendimento", as aposentadorias e pensões foram as fontes de renda que geraram mais lucros à população.
Mulheres no mercado
Embora mais da metade dos brasileiros em idade de trabalho (89,1 milhões de pessoas) seja composta por mulheres, o número de homens em atividade superou o delas no país: na média nacional, eles representam 57,2% da população em atividade.
Entretanto, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a quantidade de mulheres foi mais expressiva e, novamente, o Distrito Federal ficou à frente das demais 26 unidades federativas. O DF conta com o maior percentual de mulheres em atividade no país: 47,4%.
Entretanto, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a quantidade de mulheres foi mais expressiva e, novamente, o Distrito Federal ficou à frente das demais 26 unidades federativas. O DF conta com o maior percentual de mulheres em atividade no país: 47,4%.
Desigualdades
Em relação às diferenças salariais entre as populações branca, parda e preta, o DF ficou em segundo lugar, perdendo apenas para a Bahia no quesito desigualdade em remuneração.
Aqui, o rendimento médio mensal das pessoas que se declararam brancas foi de R$ 5.334, quantia 89,75% maior que a da população que se declarou preta (R$ 2.811). No estado baiano, essa diferença chegou a 104,31%.
A média nacional dos rendimentos das pessoas brancas ficou em R$ 2.814, e a da população parda e preta, em R$ 1.606 e R$ 1.570, respectivamente.
Esses dados apontam que a população branca brasileira apresentou rendimentos 29,2% maiores que a média nacional (R$ 2.178). Já os salários da população branca do Distrito Federal superaram a estimativa de todas as unidades federativas em quase 59,2%.
Esses dados apontam que a população branca brasileira apresentou rendimentos 29,2% maiores que a média nacional (R$ 2.178). Já os salários da população branca do Distrito Federal superaram a estimativa de todas as unidades federativas em quase 59,2%.