Cidades

Polícia militar resgata mulher grávida e um homem em incêndio

O fogo atingiu um prédio no Recanto das Emas. Uma criança informou aos policiais sobre a ocorrência. Os bombeiros atuaram no combate às chamas

Bruna Lima - Especial para o Correio
postado em 19/04/2018 23:00
O Corpo de Bombeiros Militar atuou no local com seis viaturas e 24 militares
Uma equipe da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi responsável por salvar duas pessoas de um incêndio, na tarde desta quinta-feira (19/4), em um prédio na Quadra 201 do Recanto das Emas. Quatro militares entraram no prédio em chamas para resgatar uma mulher grávida e um jovem.
A informação sobre o fogo veio de uma criança, que acionou a equipe que atua próxima do local. De acordo com a corporação, ao chegar ao prédio, um jovem gritava por socorro da janela de um apartamento e alegava não conseguir sair por conta da fumaça. A equipe, então, entrou no local e orientou a saída da vítima.
Os policiais continuaram as buscas e encontraram, em outro apartamento, uma mulher grávida, quase inconsciente. As residências das duas vítimas não foram atingidas pelas chamas, mas, por conta da fumaça, elas não conseguiram sair sozinhas.
"As vidas foram preservadas e, para nós, essa é a recompensa mais gratificante. É uma satisfação, o cumprimento do nosso objetivo maior", disse o subtenente Adilson Barreto, responsável pela operação.
Além do subtenente Barreto, atuaram no resgate o Cabo Marcelo Silva e os soldados Diógenes de Oliveira, Vinícius Silveira Ribeiro e Antônio Filipe. O último foi levado ao hospital pela própria equipe e precisou ser hospitalizado por ter inalado muita fumaça. O soldado Antônio continua sob observação.
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O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) prestou os primeiros socorros à mulher grávida, que não precisou ser levada ao hospital. Os militares também atuaram no combate às chamas, que vieram do apartamento 202.
"Foram montadas duas frentes de combates, uma pela entrada principal do apartamento e outra pela janela dos fundos do apartamento. Quando chegamos ao local, a porta já estava arrombada", relatou o Major do Corpo de Bombeiros, Lourival Correia.
De acordo com a polícia militar, a moradora do apartamento atingido não estava no momento do incêndio. "Ela chegou e notou que faltava alguns pertences da residência. Além disso, a porta estava arrombada. Então uma das hipóteses é de que o incêndio foi criminal", declarou o subtenente Barreto.
O fogo consumiu toda a mobília, atingindo dois quartos, sala, cozinha e banheiro. As ações impediram que as chamas atingisse os apartamentos vizinhos. No combate, atuaram seis viaturas e 24 militares do CBMDF.
Como houve comprometimento das estruturas, o prédio foi desocupado e a Defesa Civil acionada. A perícia do CBMDF também foi chamada para determinar as causas do incêndio.

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