O diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Paulo Salles, suspendeu nesta sexta-feira (11/5), o aumento da conta de água, de 2,99%, que seria cobrado pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) a partir de 1; de junho. Os efeitos da resolução perdem validade até o julgamento da diretoria colegiada da autarquia. O prazo para análise é de 10 dias, a contar de quinta-feira (10/5). O prazo final, portanto, é no próximo sábado (19/5).
A decisão da Adasa acata um pedido da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), protocolado na quarta-feira (9/5), após o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, anunciar, em 2 de maio, que não haveria reajuste. À época, o chefe do Buriti considerou "inadequado qualquer aumento nesse momento, especialmente com um índice acima da inflação;.
Aumento anual
A Adasa é responsável por regular os reajustes anuais. Para o acréscimo referente a 2018, a Caesb pediu uma revisão extraordinária, alegando que teve queda no faturamento devido ao racionamento de água, enquanto os custos operacionais subiram. O aumento solicitado pela companhia foi de 9,69%, contudo a Adasa autorizou apenas 2,99%.