O (14/5) transformou em cinzas boa parte do apartamento onde o fogo começou. O primeiro andar e a cobertura individual do 603 foram devastados pelas chamas. As labaredas também afetaram parte da estrutura do duplex ao lado, além de outras duas residências no mesmo andar.
Imagens registradas pelo Correio com auxílio de um drone mostram o que restou na área externa dos imóveis 603 e 601. Segundo a Defesa Civil, a varanda do local onde o incêndio começou corre risco de desabar. Na noite de ontem, a perícia avaliou que houve rompimento de 18 cabos de protensão, responsáveis pela resistência da estrutura. Um laudo, previsto para ser divulgado em até 30 dias, informará a possível causa do incidente.
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Retorno aos apartamentos
Na tarde desta terça-feira (15/5), moradores das prumadas não afetadas pelo fogo puderam retornar aos apartamentos. Muitos chegaram com malas. Outros, sem nada. Residentes do apartamento 603 deixaram o edifício no fim da tarde para enterrar o cachorro da família. Os bombeiros não conseguiram salvar o animal, que não resistiu à fumaça e morreu asfixiado.
Funcionários do prédio subiram ao apartamento para pegar o cão. Um deles, que preferiu não se identificar, declarou que os momentos foram de pânico durante o incêndio. "É uma coisa que não quero ver nunca mais na vida. Eu estava no meu turno de 36 horas quando isso aconteceu. Ouvimos gritos, o alarme tocou e as pessoas começaram a descer desesperadas. Desligamos a água, luz e o gás do prédio. Tentamos subir, mas havia muita fumaça e estávamos sem comunicação", detalhou.
A Defesa Civil ainda divulgará a data de liberação da prumada afetada após avaliação do escoramento da varanda do apartamento atingido. O trabalho está previsto para começar na quarta-feira (16/5).