Cidades

PM do DF morto em troca de tiros em ônibus estadual é enterrado em Catalão

Além do policial, dois criminosos morreram e uma passageira, Sarah Cristina Bueno, 21 anos, foi atingida nas costas e está em estado grave

Luiz Calcagno
postado em 16/05/2018 16:16

O crime aconteceu entre os municípios goianos de Cristalina e Luziânia, a 110km de Brasília

Amigos e parentes se despediram do sargento da Polícia Militar do Distrito Federal Hernandes José Rosa às 15h desta quarta-feira (16/5). Ele foi enterrado em Catalão (GO), cidade onde morava. Hernandes morreu em uma troca de tiros com bandidos, dentro de um ônibus interestadual da Companhia Real Expresso, às 4h. O crime aconteceu entre os municípios goianos de Cristalina e Luziânia, a 110km de Brasília. Um agente penitenciário de Minas Gerais também reagiu ao assalto e participou do tiroteio.

[SAIBAMAIS]O corpo do sargento foi liberado do IML de Formosa na noite desta terça-feira (1/5) e enviado ao Distrito Federal. O caixão passou em frente ao Quartel General da força por volta de 22h30. Segundo a comunicação da corporação, uma carreata com 30 veículos, tanto da Polícia Militar quanto do Corpo de Bombeiros, acompanhou o esquife até a divisa do DF. Às 7h de hoje, uma comitiva composta de 105 homens, com dois ônibus e vários carros da PM, deixou o DF rumo a Catalão, a 314km de Brasília.

Além do policial, dois criminosos morreram e uma passageira, Sarah Cristina Bueno, 21 anos, foi atingida nas costas e está em estado grave. A Secretaria de Saúde do DF divulgou uma nota do Instituto Hospital de Base, informando que a paciente ;continua internada na UTI, em estado grave e sob ventilação mecânica;. Ainda segundo o texto, a paciente apresentou melhora no quadro pulmonar. Outro passageiro, Isaias Maia de Lima, foi atingido na mão e não corre risco de morte.

Hernandes José Rosa era estava prestes a completar 20 anos como policial militar. Ele era 3; sargento e estava lotado no 25; Batalhão. Ele morava em Catalão com a mulher e usava a linha interestadual para trabalhar no DF. A reportagem não conseguiu maiores informações sobre o agente penitenciário de Minas Gerais.

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