Cidades

Manifestantes no SIA se dizem dispostos a confrontar Polícia Militar

O clima ficou tenso em frente à central de distribuição de combustíveis da Petrobras no Distrito Federal, localizado no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA) e há risco de confronto

Walder Galvão - Especial para o Correio
postado em 24/05/2018 12:08
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O clima ficou tenso em frente à central de distribuição de combustíveis da Petrobras no Distrito Federal, localizado no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA). Os manifestantes que impedem a saída de caminhões-tanque para abastecer Brasília não aceitaram negociar com a Polícia Militar a saída de alguns veículos e há risco de confronto.

Inicialmente, os policiais militares tentaram negociar a saída de quatro caminhões de combustível com os manifestantes, que não concordaram. Os veículos seriam para abastecer, além de postos de gasolina, as próprias viaturas militares e ambulâncias.

Nesse momento, os participantes do protesto se deitaram no chão e começaram a gritar palavras de ordem, prometendo manter a determinação de impedir a saída dos veículos. Os militares avisaram, então, que, se necessário, usariam a força policial para liberar a saída dos caminhões.
Até as 13h, o impasse seguia. Os manifestantes anunciaram então, que, por volta das 15h 30, podem se dividir para que parte deles sigam para o Aeroporto Internacional JK, onde a falta de combustível já prejudica o movimento.
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Homens do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) e da cavalria montada foram deslocados até o local. Carros do Corpo de Bombeiros, também. Como pode haver confronto perto da área de armazenamento de combustíveis, os bombeiros temem por um incêndio.
A presidente da Cooperativa de Transporte Escolar e Turismo do DF (Cotetur), Denise Nascimento, afirma que o movimento não prevê a liberação dos caminhões. ;Só vamos sair daqui quando o governo enxergar nossa situação e reduzir os preços abusivos dos combustíveis;, ressalta. A mulher destaca que no dia 30 deste mês, os manifestantes vão fazer um grande ato na Esplanada dos Ministérios.
Pouco antes das 13h, o subsecretário de Movimentos Sociais e Participação Popular, Acilino Ribeiro, chegou ao local da manifestação. Ele conversou com os manifestantes, pediu paciência e seguiu para central da Petrobras. Ele não informou o motivo da visita, mas prometeu trazer respostas aos participantes do ato.
A manifestação começou com caminhoneiros na quarta-feira, mas já conta com a adesão de motoristas de aplicativos, taxistas e motoboys. Essa última categoria se deslocou para o SIA depois de fechar a EPTG na manhã de quinta-feira.
Homens sentados e deitados no asfalto

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