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Gasolina vendida no DF terá menos álcool, e o preço deve subir

Segundo o Sindicombustíveis, a gasolina vendida no DF a partir de segunda-feira vai se aproximar dos padrões internacionais, mas mudança deve elevar o custo do produto ao consumidor

Ailim Cabral, Hellen Leite
postado em 27/05/2018 11:05
Segundo o Sindicombustíveis, a gasolina vendida no DF a partir de segunda-feira vai se aproximar dos padrões internacionais, mas mudança deve elevar o custo do produto ao consumidor
O combustível que chegará às bombas dos postos de gasolina do Distrito Federal a partir de segunda-feira (27/5) terá um percentual menor de etanol na composição, informou o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF). Ainda segundo o órgão, essa mudança pode elevar os custos do produto para o consumidor, pois a presença de etanol faz o valor do litro cair.

Com o menor percentual, o combustível vendido no Distrito Federal se aproximará dos níveis de qualidade internacional. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a gasolina poderá ter apenas 18% de etanol anidro, frente à exigência atual de 27%. "O consumidor passará a comprar uma gasolina mais parecida com as de nível internacional, o que resulta em um ganho e melhora na autonomia e na elevação do rendimento médio de consumo do combustível", informou o Sindicombustíveis, em nota.

[SAIBAMAIS]De acordo com o sindicato, a população não precisa se alarmar com a falta de combustíveis na cidade. Aos poucos, os postos estão sendo reabastecidos. Por volta das 11h, em direção a postos pela cidade. Ontem, a Polícia Militar escoltou 185 caminhões-tanque.

Mesmo assim, ainda há filas em todo o Distrito Federal, embora a situação não seja mais tão crítica quanto na sexta-feira, quando o estoque praticamente foi zerado. O sindicato, porém, acredita que, nos próximos dias, a situação se normalize. "A base está liberada e operando quase na normalidade. Agora é só aguardar o tempo para normalizar o abastecimento na cidade", afirmou, ontem, Elisa Schmitt, presidente do sindicato, que representa ao menos 70 postos de gasolina do DF.

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