Sarah Peres - Especial para o Correio
postado em 29/05/2018 12:00
A manhã desta terça-feira (29/5) foi marcada por longas filas, pessoas com galões nas mãos e muita espera nos postos de combustível. No 9; dia de greve dos caminhoneiros, os brasilienses ainda passam por dificuldades.
O tempo de espera para abastecer dura, em média, duas horas, tudo na esperança de conseguir abastecer o carro. Muitos saíram de tanque vazio, como ocorreu com o motorista Antônio Moreira, 54, que foi de Águas Claras até um dos únicos postos no Pistão Sul, em Taguatinga.
"Desde ontem estou à procura de um posto e não consigo abastecer meu carro, que está quase com o tanque zerado. Agora é tentar encher um galão para poder procurar outro local na cidade", relata.
No Pistão Sul, apenas dois postos disponibilizaram combustível pela manhã. Na Samdu e na Comercial Sul, também em Taguatinga, nenhum tinha gasolina.
Na avenida Hélio Prates ainda há combustível, mas as filas são extensas e a chance de a maior parte dos consumidores não serem atendidos é grande, como estipula o gerente Umberto Gomes de Oliveira, 43. "Recebemos, desde domingo, 65 mil litros de gasolina comum e aditivada, por isso, rendeu até hoje (29). Mas o combustível está acabando e, nesta fila, apenas mais alguns carros conseguirão abastecer. A situação está difícil para todos nós", diz.
No local, o valor da gasolina comum é R$4,69 e a aditivida saía a R$ 4,79. De domingo até esta terça-feira (29), foram 2,316 mil carros abastecidos. Agora, não há previsão para o reabastecimento do posto.
Em um dos postos na Hélio Prates, onde a gasolina sai a R$ 4,89 no débito e dinheiro e, no crédito, R$ 4,98, havia carros oficiais na fila esperando a vez para abastecer, como veículos da Polícia Militar e do Detran-DF.