Fiscais do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) autuaram, na manhã desta quinta-feira (31/5), três postos do Distrito Federal que vendiam o litro da gasolina a um valor acima de R$ 5. Segundo o órgão, os 322 postos do DF serão monitorados durante todo o feriado prolongado, a fim de evitar que empresários apliquem preços exorbitantes, na intenção de alcançar lucros excessivos diante da crise de desabastecimento de combustível no Brasil, devido à greve dos caminhoneiros, que já dura 11 dias.
Ao todo, nove postos do DF foram autuados pelo Procon, desde o início da greve. Um dos empresários foi multado em R$ 294 mil, na semana passada. Por meio de nota, o órgão alertou que, "por determinação da Direção-geral, fiscais do instituto estão autuando todos os postos de combustíveis que comercializarem o litro da gasolina a preço superior a R$ 5 no dia de hoje".
Os brasilienses que se sentirem lesados diante da cobrança de valores acima do mercado ao abastecerem seus veículos devem denunciar a prática ao Procon. Segundo o instituto, todas as denúncias feitas até o momento foram fiscalizadas e, nos casos em que foi compravada a má fé dos empresários, multas aplicadas. As denúncias de consumidores podem ser feitas pelo e-mail 151@procon.df.gov.br.
Fiscalização nas cidades
Na primeira semana da greve dos caminhoneiros, . Desde então, o Procon passou a fiscalizar e a coibir a prática em todas as regiões administrativas do DF. Nas redes sociais, moradores de Planaltina e Águas Claras tiraram fotos e denunciaram o aumento de preço repentino nas bombas. A justificativa, segundo os donos dos postos, foi a alta procura. Segundo eles, o preço acima do mercado foi aplicado exatamente para evitar que houvesse uma procura desesperada pelo produto, zerando, assim, os estoques das unidades.
Após a autorização do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, a fiscalização ficou acirrada e os postos, que cobravam quase 10 reais no litro, foram multados.