Cidades

Mais 18 mil botijões de gás de cozinha chegam ao Distrito Federal

Aos poucos, serviço volta à normalidade. De quarta-feira para hoje, mais de 30 mil recipientes foram entregues às revendedoras

Augusto Fernandes
postado em 01/06/2018 14:46
A estimativa é que ainda hoje o Distrito Federal receba mais 350 toneladas de gás de cozinha
, os pontos de revenda voltaram a receber botijões. No início da manhã desta sexta-feira (1;/6), quatro empresas transportaram 18 mil recipientes de 13kg aos locais de comercialização.

É o terceiro dia seguido em que o DF é reabastecido com gás de cozinha. De acordo com o Sindvargas, entre quarta (30/5) e quinta-feira (31/5), outros 14 mil botijões chegaram a Brasília. Além do produto para consumo residencial, a capital federal também recebeu 60 toneladas de gás a granel para atender hospitais, asilos, presídios, abrigos, centros comerciais e shoppings. A estimativa é que ainda hoje o Distrito Federal receba outras 350 toneladas de gás de cozinha.

Presidente do Sindvargas, Sérgio Costa disse que a previsão é de que a partir da próxima segunda-feira (4/6) as revendas estejam com o estoque praticamente normalizado. "É importante ressaltar que o consumidor deve se conscientizar. Já estamos caminhando para a normalidade. Deixamos de comercializar de 80 mil a 90 mil botijões nos últimos dias, mas não há necessidade de comprar antes que acabem. Basta aguardar de três a quatro dias", destacou.

Alívio

Em alguns pontos do DF, a comercialização de botijões é regrada. Na manhã de hoje, por exemplo, uma revenda da Estrutural distribuiu senhas para quem procurava o recipiente. Só 50 pessoas foram atendidas, e a venda estava limitada a apenas uma unidade por pessoa.
Na manhã de hoje, 50 pessoas conseguiram comprar gás na Estrutural
[SAIBAMAIS]Depois de dois dias atrás de gás, o pedreiro Antônio Carlos, 65 anos, conseguiu comprar um novo recipiente hoje. Ele chegou ao ponto de revenda as 7h20. Três horas depois, uma carreta entregou 50 botijões no local. "Estou mais aliviado. Estava sendo muito ruim ficar sem cozinhar. Moro com minha irmã e meu filho, e vamos ficar atentos, e não usar de qualquer jeito. Afinal, não sabemos quando tudo vai se normalizar", disse.

Além dele, Maria Rosângela de Sena, 42, também voltou para casa um botijão cheio. O gás havia acabado há quatro dias. Desempregada, ela temia por ficar mais tempo sem o produto. "Tentava comprar todos os dias, mas não conseguia. Tenho três filhos, e fiquei preocupada. Não estávamos nem tomando o café da manhã direito. Agora, teremos um pouco mais de tranquilidade", afirmou.

Com informações da Agência Brasília

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