postado em 03/06/2018 12:21

Intitulada ;Brasília, patrimônio vivo: os protagonistas da história da capital;, uma série de 16 suplementos especiais, feita em parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil, vai promover um encontro de gerações. A ideia é reapresentar Brasília à própria história, dando voz a quem chegou na época da construção e também a quem se serviu do suculento caldo criativo da capital para se destacar em seu ofício, projetando o nome da cidade. Pioneiros de ontem e de hoje, cada um a seu tempo, fizeram e fazem de Brasília o que ela é: uma capital da República linda e sempre inovadora, com muitas histórias para contar e ainda por viver.
Começamos a série hoje com os arquitetos. Muitos vieram para transformar em realidade o sonho de Juscelino Kubitschek e o plano de Lucio Costa e Oscar Niemeyer. Como Myrthes Republicano, que chegou em 1960, trabalhou em vários projetos, como o HFA, construiu sua história e sua família em Brasília e hoje tem lindas recordações do período da construção. Divide o espaço com ela nas páginas uma jovem arquiteta, que passou a infância na quadra-modelo 308 Sul, e foi profundamente influenciada pelo projeto de Lucio Costa.
Jovens profissionais premiados e estudiosos da arquitetura brasiliense refletem sobre como Brasília foi e é determinante para suas profissões e para sua vida. Sem perder o senso crítico e admitindo também falhas, eles nos mostram o principal: a cidade é um organismo vivo, orgânico, feito de beleza e contradição. Ainda assim, é aprazível, inventiva e rara, já que os moradores podem conviver com uma estética que inclui arte em seu dia a dia. Ou não é um privilégio circular entre os azulejos de Athos Bulcão?
Além de arquitetos, também vamos falar com engenheiros, artistas, diplomatas, escritores, professores e outros grupos de profissionais que honram o nome de Brasília. Faremos uma viagem no tempo e no espaço. E convidamos você a vir junto. Será um prazer apresentar e reapresentar Brasília a vocês, leitores.