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Horas antes da Copa, brasilienses vão às compras de artigos para torcida

O clima do mundial tomou de conta dos moradores do Distrito Federal. Procura por camisetas, lojas lotadas e até venda da bola oficial

Ana Rita Gondim - Especial para o Correio
postado em 14/06/2018 11:34

Vendedores comemoram o aumento da procura por artigos com as cores do Brasil

Lojas lotadas e camisetas oficiais da Seleção Canarinho esgotadas. Horas antes do início do mundial de futebol, disputado na Rússia, brasilienses se rendem à paixão pelo esporte e vão às compras. Na manhã desta quinta-feira (14/6), vendedores comemoravam o aumento da procura por artigos com as cores do Brasil.

A bancária Soraya de Olveira, 37 anos, foi uma das que fizeram a alegria do comércio. Ela e o marido, Hebert Soares, foram a uma loja na 308 Sul personalizar uma camiseta oficial da seleção. Na vestimenta, eles escolheram colocar os próprios nome e o número 11, que simboliza o dia em que o casal se conheceu em 2015.

A mulher está grávida de cinco meses de uma menina, que se chamará Júlia. O casal irá assistir aos jogos do mundial na casa de familiares. "Adoro essa época. Vamos vibrar muito, inclusive por nossa bebê", comenta a bancária.

Rua enfeitada em São Sebastião

Uniformes de outras seleções

Nas lojas, os torcedores podem encontrar a camiseta oficial por R$ 249. No entanto, há outras mais baratas, que o preço varia de R$ 79 a R$ 89, que são as licenciadas. De acordo com os vendedores, os torcedores também compram o uniforme de outras seleções. As mais procuradas são: Argentina e Alemanha.

Além da camiseta, a bola oficial, batizada Telstar 18 em homenagem a um dos mundiais mais memoráveis, a copa de 1970, é outro artigo procurados pelos torcedores. A oficial custa R$ 599 e as réplicas chegam a R$ 149. Para a criançada que quer se divertir jogando, o artigo esportivo infantil custa R$ 99.

Taguacenter

No Taguacenter, em Taguatinga, as cores verde e amarelo predominam no comércio. Para onde se olha, as lojas estão repletas de bandeiras, fitas e vendedores animados tocando cornetas para atrair os clientes. André Duarte, 39 anos é dono de uma rede de lojas e diz que, neste mês, as vendas aumentaram mais de 60% em relação ao mês passado. "A festa junina é o nosso segundo natal para vendas. Com a copa, melhorou ainda mais".

André explica que antes da copa começar, as vendas são principalmente de itens de decoração, mas, a partir das primeiras vitórias, o torcedor se anima mais e passa a comprar outros produtos "Proporcionalmente, esta copa está vendendo mais. Apesar de o último Mundial ter sido no Brasil, ele não animou, os placares foram fracos. Neste ano há mais confiança na seleção, que é a favorita", aposta.

No Taguacenter, comerciantes estão otimistas com a vendas de produtos da Copa do MundoSegundo ele, a preferência dos clientes é pelo pagamento no cartão de crédito, mesmo com os descontos oferecidos no pagamento em dinheiro. "Isso não é muito bom para a gente, por conta das taxas. Ainda tenho muitos produtos da copa passada que estou vendendo com desconto. Foi um grande prejuízo que tive."

Os consumidores também estão animados com a copa. A aposentada Socorro Dias, 66, vai reunir toda a família para ver os jogos do Brasil em casa. "São três filhos, cinco netos e uma bisneta. Toda copa tem reunião lá em casa. Neste ano meu filho juntou um grupo de primos com o grupo do trabalho e vai todo mundo".

A aposentada Sandra Dias, 53, também está animada. Ela conta que já comprou perucas, cornetas e bandeirolas para reunir a família inteira em Teresópolis (Goiás). "Serão mais de 60 pessoas assistindo aos jogos. Compramos muitas coisas, porque os preços estão em conta".

Com informações, Mariana Machado, especial para o Correio

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