Cidades

Na embaixada da Suíça, em Brasília, torcida dividida na estreia com Brasil

Ao todo, 260 suíços vivem em Brasília, segundo dados da Embaixada do país. Para assistir à partida, o cardápio na embaixada, como não poderia deixar de ser, é regado a comidas típicas suíças

Victor Gammaro - Especial para o Correio
postado em 17/06/2018 14:02
Os torcedores suíços se reuniram para acompanhar a partida de estreia do Grupo E da Copa do Mundo na Embaixada do país europeu na capital
Em pelo menos um local no Distrito Federal, a torcida entre Brasil e Suíça estará dividida. Os torcedores suíços se reuniram para acompanhar a partida de estreia do Grupo E da Copa do Mundo na Embaixada do país europeu na capital, acompanhados de convidados brasileiros.

Ao todo, 260 suíços vivem em Brasília, segundo dados da Embaixada do país. O embaixador estima que pelo menos 200 torcedores acompanharão a partida reunidos no "pedaço" suíço da capital. "A oportunidade é boa para reunir amigos e torcer. Espero que a Suíça ganhe, confio no jogo do Shaqiri para vencermos" disse o diplomata Andrea Semadeni, que vive há seis meses em Brasília.

O cardápio na embaixada, como não poderia deixar de ser, é regado a comidas típicas suíças. "Tem salsicha de vitela e de boi, além de muita salada e cerveja, que é universal", brincou Semadeni.

Antes da bola rolar, a embaixada sorteou vários prêmios para os presentes no evento. Entre os brindes, claro, canivetes e chocolates, produtos típicos do país.
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Futebol à parte?

A Copa do Mundo tem o poder até de dividir casais apaixonados. Namorados há quatro anos, Amós Guerreiro e Clara Gaehwiler não estão do mesmo lado na torcida do jogo entre Brasil e Suíça.

O arquiteto de 25 anos, natural de Pirenópolis-GO, apesar de estar vestido com as cores suíças, confessa que o coração é verde-amarelo. "É a primeira vez que ficamos ele lados opostos, mas acredito na vitória brasileira, com show do Coutinho" projetou Amós.

De família suiça, Clara, também de Pirenópolis-GO, prefere apoiar o time europeu. "Não acompanho muito futebol, mas acredito que a Suíça vença por 2x1", projeta a estudante de 20 anos, que apoiou a equipe europeia no Mané Garrincha, em 2014, no duelo diante do Equador. Apesar de não ser muito fã da modalidade, Clara segue uma tradição dos suíços. Para torcer na estreia da Copa, ela carregou um sino gigante, objeto tradicional na torcida europeia.
A torcida brasileira na Copa do Mundo perdeu a torcida de Moacir Bahia, nascido em Vitória da Conquista, cidade do estado de mesmo sobrenome do aviador. Casado com a suiça Karim Bodmer há 28 anos, Moacir não esconde o apoio ao país europeu. "Torço para a Suíça. Eles nunca ganham um Mundial e batalham muito para isso há anos. Se der um empate, não fico chateado, mas estou mais para o lado deles" confessou o torcedor de 55 anos.

Moacir Bahia escolheu a Embaixada da Suíça para assistir ao jogo de estreia da Seleção diante do Brasil, pelo Grupo E da Copa. Ele e Karin têm dois filhos nascidos em cada país: André e Nathalie, na Europa, e David e Nathania, em solo brasileiro.

[VIDEO1]O aviador corintiano conheceu a companheira suiça em um navio no Haiti, enquanto faziam um trabalho humanitário. "Hopp Swiss", repetia a todo momento o baiano, expressão que significa "Vamos em frente, Suíça". E a torcida deu certo. Aos 50 minutos do primeiro tempo, o time europeu empatou a partida.

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