Sete pessoas acusadas de aplicar golpes contra desempregados em todo país foram condenadas. O chefe da organização criminosa, Renan Romero Dias, recebeu sentença de nove anos e três meses de reclusão. As penas dos outros envolvidos vão de seis anos e oito meses a sete anos e dois meses. Os crimes são por organização criminosa, estelionato e corrupção de menores. Os envolvidos também terão de ressarcir as vítimas.
A operação foi desencadeada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em julho de 2016. O grupo divulgava oportunidades de emprego em sites, redes sociais, folders e anúncios de jornais. Mas, quando a vítima entrava em contato, era informada da necessidade de realizar um curso ou de emitir certidão de antecedentes criminais mediante pagamento de até R$ 180. As vagas de emprego não existiam.
A organização também recrutava adolescentes para atuar no esquema, oferecendo comissão como forma de pagamento. As investigações identificaram 14 sites nos quais eram oferecidos os cursos com certificados supostamente necessários à obtenção das vagas. Quando muitos golpes eram aplicados pelo mesmo site, a página era desativada e outra era criada.
Uma das acusadas afirmou ser, sozinha, responsável por 20 vítimas diárias, o que totalizava uma média de R$ 70 mil faturados por mês.
Com informações do MPDFT