Cidades

Polícia Civil vai investigar aplicativos de brincadeiras sexuais em escolas

De acordo com a Divisão de Comunicação (Divicom) da Polícia Civil, nenhum responsável pelos estudantes compareceu à delegacia para registrar ocorrência

Walder Galvão - Especial para o Correio
postado em 22/06/2018 19:55
Bilhete encaminhado aos pais dos alunos da EC 15Após polêmica envolvendo um aplicativo que incitava estudantes a realizarem brincadeiras sexuais, a Delegacia da Criança e do Adolescente 2 (Taguatinga) passou a investigar o caso. No entanto, de acordo com a Divisão de Comunicação (Divicom) da Polícia Civil, nenhum responsável pelos estudantes compareceu à delegacia para registrar ocorrência.

O aplicativo estabelece missões humilhantes, violentas e sexuais aos jogadores, que são alunos com idade entre 9 e 10 anos. Uma menina que teve imagens divulgadas pelo aplicativo por um colega levou o caso para a diretoria da escola. Em seguida, os responsáveis pela unidade de ensino baixaram o aplicativo e constataram que ele era destinado apenas ao público adulto.

Ao Correio, o diretor da escola disse que entre as brincadeiras propostas pelo aplicativo, estava lamber o chão, mostrar partes do corpo, sempre instigando à pornografia e incitação sexual. Em 12 de junho, a unidade de ensino encaminhou um alerta a todos os pais, avisando do perigo do jogo e aconselhando maior fiscalização dos conteúdos. Com a repercussão do caso, pais de alunos de outras escolas do Distrito Federal começaram a ligar para a escola, buscando orientações.

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