Walder Galvão - Especial para o Correio
postado em 27/06/2018 16:15
A Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB/DF) vai criar uma comissão para acompanhar a investigação da morte da estudante de enfermagem Ana Carolina Lessa Coelho, 19 anos. Ela morreu na segunda-feira (25/6). No domingo (24/6), foi dada como desaparecida pela mãe, Valda Lessa, 41 anos. Parentes e amigos começaram uma busca por Carol, como era chamada. Ela foi encontrada na casa de um jovem desconhecido, no Sol Nascente, em Ceilândia, na madrugada de segunda (25). Depois, sentiu-se mal e foi levada ao hospital, onde morreu. A 3; Delegacia de Polícia (Cruzeiro) investiga o caso.
Segundo relato da mãe, Carol estava com hematomas pelo corpo e, quando foi encontrada, apresentava comportamento alterado. "Parecia que ela tinha lutado contra alguém que queria fazer alguma coisa com ela", lamentou a cabeleireira. Por e-mail, a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom) confirmou que a universitária tinha escoriações pelo corpo.
A paciente deu entrada na unidade de saúde e foi levada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela sofreu duas paradas cardíacas e apresentou insuficiência renal. Após constatada a morte, o corpo foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML), para a necropsia. "Aparentemente, ela era uma menina saudável. Vamos realizar exames toxicológicos e de abuso sexual para saber o que aconteceu", disse a delegada à frente do caso, Cláudia Alcântar. A investigadora não quis comentar sobre indícios de lesões na área genital da jovem.
O velório de Ana Carolina ocorreu às 18h de terça-feira (26), na Capela 5 do Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. O corpo foi sepultado nesta quarta-feira (27), às 11h.