Cidades

Justiça condena a 25 anos de prisão acusado de matar pesquisador da UnB

Daniel de Sousa Andrade, 21 anos, é apontado como autor das facadas que tiraram a vida de Arlon Fernando da Silva, em 7 de dezembro do ano passado

Walder Galvão - Especial para o Correio
postado em 04/07/2018 09:25
Arlon voltava para casa, no Sudoeste, no momento em que foi atacado
O acusado de matar e roubar o ciclista e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB) Arlon Fernando da Silva foi condenado a 25 anos de prisão. (Eixo Monumental), em frente à Câmara Legislativa e a poucos metros do Palácio do Buriti. O estudante voltava para casa, no Sudoeste, de bicicleta, quando foi atacado e recebeu golpes de facadas.

A decisão partiu do juiz titular da 4; Vara Criminal de Brasília, que julgou Daniel de Sousa Andrade, 21 anos, culpado. O acusado foi preso em 7 de fevereiro e permanecia no presídio desde então.

O magistrado entendeu que a autoria de Daniel estava clara pelas provas apresentadas e, especialmente, pela confissão dele. Com isso, ele destacou ainda que a autoria do acusado no crime é inquestionável e aceitou a acusação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Morto no Eixo Monumental


Arlon Fernando da Silva era doutorando em física na UnB. O jovem voltava para casa, no Sudoeste, de bicicleta, como costumava fazer todos os dias, segundo contaram amigos. Ele era considerado reservado e estudioso. A família de Arlon enterrou o corpo do pesquisador na tarde de 11 de dezembro, no Cemitério Municipal de Rio Branco do Sul (Paraná).

De acordo com a Polícia Militar, Arlon sofreu uma perfuração grave na axila esquerda e outras na mão e no braço. Ele foi encontrado caído ao lado da pista por policiais militares que estavam em três viaturas que se deslocavam para o ginásio Nilson Nelson, onde acontecia um show. O estudante chegou a ser socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital de Base.

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