A Secretaria de Saúde registrou esta semana uma nova morte por meningite, no Distrito Federal. A vítima é uma mulher, moradora do município de Padre Bernardo (GO), e estava internada no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), onde morreu na última segunda-feira (9/7). O DF já contabiliza 16 casos da doença meningocócica e quatro óbitos só em 2018.
A paciente em questão não teve a identidade divulgada. A mulher teria contraído meningite bacteriana, mas, de acordo com a Secretaria de Saúde, não foi possível possível confirmar se ela foi infectada no Distrito Federal. A pasta acrescentou que "tomou todas as providências cabíveis", e que realizou ações de bloqueio, como a administração de medicamentos em pessoas que tiveram contato com a vítima.
Entenda mais sobre a doença
A meningite é caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que envolvem e protegem o cérebro e a medula espinhal. A doença pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos. Pode ser provocada, também, por processos não infecciosos como traumas e alguns tipos de câncer.
Os principais sintomas são: febre, dor de cabeça, vômitos, náuseas, manchas vermelhas na pele, além de dificuldade de encostar o queixo no peito devido à rigidez da nuca.
Ao perceber os indícios da enfermidade, é necessário procurar com urgência atendimento médico. A doença tem tratamento e, sem ele, o caso pode evoluir para surdez, problemas cerebrais e até morte. A vacinação é o método mais eficiente de prevenir a contaminação. As doses contra o Haemophilus influenzae tipo B também protege contra a meningite e fazem parte do calendário oficial de vacinação.
Prevenção
A Secretaria de Saúde ressalta que as principais medidas de prevenção são:
- Manter o cartão de vacina atualizado;
- Manter todos os ambientes arejados e bem ventilados;
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar álcool gel;
- Manter higiene rigorosa com utensílios domésticos;
- Evitar transitar com crianças em ambientes fechados e mal ventilados
- Não compartilhar objetos de uso pessoal;
- Cobrir a boca ao tossir e espirrar
- Evitar contato direto a exposição de gotículas respiratória e saliva de doentes.