Cidades

Casa de massagem "sensual" é fechada pela Polícia Civil na Asa Sul

O espaço funcionava na 413 Sul, como uma suposta empresa de cobrança, representação comercial e telemarketing. Agentes chegaram até o local após denúncia anônima

Sarah Peres - Especial para o Correio
postado em 17/07/2018 21:30
Uma casa de "massagem sensual" que funcionava como uma falsa empresa de cobrança, representação comercial e telemarketing na comercial da 413 Sul foi fechada por agentes da 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul). Cinco mulheres estavam no local quando houve a batida policial e acabaram detidas.
Segundo o delegado João Ataliba, adjunto da 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul), as funcionárias trabalhavam como autônomas no estabelecimento. O serviço de R$ 80 era finalizado com uma masturbação e, caso a massagista topasse, ocorria o ato sexual. As ações ficaram comprovadas por meio de mensagens do WhatsApp no celular do empreendimento. O valor da massagem era dividido: 25% eram para as mulheres, que chegavam a tirar até R$ 3 mil por mês. Os 75% restantes ficavam para a casa, gerando lucros mensais de R$ 30 mil.

"Não sabemos o tempo exato de funcionamento desse local, mas uma das mulheres nos relatou que trabalha há um ano no estabelecimento. O que nos foi dito, em primeiro momento, é que se tratava de uma massagem sensual, onde elas usariam roupas transparentes. Mas encontramos na loja o celular de atendimento, onde ficou explícito o que ocorria no local", esclarece o delegado.

Fachada falsa disfarça serviço oferecido no estabelecimentoA dona do empreendimento não estava no estabelecimento e, até a última atualização desta reportagem, não havia sido presa. Agentes identificaram a mulher, que é moradora de Sobradinho. O delegado pedirá a prisão preventiva dela, pelo crime de manter estabelecimento onde ocorra exploração sexual, e pode pegar de 2 a 5 anos de reclusão.
Sobre a atuação da mulher no local, Ataliba explica que, aparentemente, ela não fazia o atendimento pessoal dos clientes. "Ela trabalhava no balcão, apresentando as funcionárias para serem escolhidas. Ela também marcava horários e entrava em contato com os clientes pelo celular, se passando por uma massagista. Mas não exercia este trabalho", finaliza.

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